quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Carnaval de São Luís. Bloco "Acorda Maroca" desperta os foliões do Lira desde o ano 2000, sempre às sextas-feiras no horário de meia-noite.

O carnaval de Rua de São Luís com irreverência e muita animação. Não poderia ser diferente, e tinha que ter marocas. No ano de 2000 surgiu o Bloco ‘Acorda Maroca’, idealizado por um grupo de amigos do bairro Lira, tendo como tradição sair pelas ruas dos bairros Lira, Goiabal, Macaúba, Belira, Codozinho, Madre Deus, Areinha, Vila Passos e adjacências, sempre às sextas-feiras, no horário de meia-noite.
 
A concentração do grupo da temporada 2012, acontece sempre às sextas-feiras, tendo como base de encontro dos foliões e admiradores, nas imediações da Rua Padre Roma, no Lira, próximo da quadra do Ariri da Roça.

O nome da brincadeira surgiu a partir do momento em que os idealizadores perceberam a curiosidade dos vizinhos em ver o que se passava na agitada reunião e troca de idéias deles em um canto do bairro.
 
FONTE: http://elo.com.br/portal/noticias/ver/227373/bloco-acorda-maroca-desperta-os-folioes-do-lira-desde-o-ano-2000.html

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Luana Tolentino: Martinho da Vila, o PT e eu.


por Luana Tolentino.


Sem sombra de dúvidas, o samba é o meu gênero musical preferido. Na minha coleção de CDs, a elegância de Paulinho da Viola, a poesia de Cartola e o sincretismo de João Nogueira convivem harmoniosamente. Entre as mulheres, Beth Carvalho e Clara Nunes reinam absolutas. Nos dias festivos, Zeca, Arlindo Cruz e Fundo de Quintal são imprescindíveis. A meu ver, Mart’nália e Diogo Nogueira (Jesus!) são o que há de melhor na nova geração de sambistas.

Dentre tantos nomes, não poderia deixar de mencionar Martinho José Ferreira. Difícil escolher uma única canção entre obras-primas do compositor e escritor de Vila Isabel. Fico com “Meu laiá-raiá”, “Disritmia” e “Tom maior”, não necessariamente nessa ordem. Durante a faculdade, os versos de “O pequeno burguês” eram quase um hino – “Livros tão caros, tantas taxas pra pagar, meu dinheiro muito raro, alguém tem que me emprestar”. Apesar de tudo, bons tempos aqueles.

Na semana em que o PT completou 32 anos, lembrei-me muito de Martinho da Vila. Certa vez, em uma entrevista, Martinho falou da importância de filiar-se a uma agremiação política, ainda que para apresentar a carteirinha do partido durante uma abordagem policial. Como intelectual antenado e conhecedor das relações raciais no Brasil, nas entrelinhas, a assertiva de Martinho da Vila apontava para um dos resquícios do nosso passado escravocrata que, como um fantasma, insiste em nos assombrar. Ainda hoje, a população negra é vista por boa parte dos policiais como “inimigos perniciosos” a serem exterminados. Verdadeiros criminosos em potencial. A carteira de trabalho assinada e, como sugeriu Martinho, um documento de identificação de um partido político, são uma espécie de salvo-conduto, um atestado de bons antecedentes.

Embora Martinho não tenha mencionado nenhum partido, minha escolha já havia sido feita. Atravessei a cidade para me filiar ao Partido dos Trabalhadores. À época, estava fascinada pela ideologia de esquerda. Lembro das leituras apaixonadas das obras de Sartre, Marx, Abdias do Nascimento e Marilena Chauí. Havia acabado de ler “O cavaleiro da esperança”, a biografia romanceada de Prestes, escrita por Jorge Amado. As propostas petistas iam ao encontro dos meus sonhos, utopias e ilusões.

Confesso que fiquei um pouco decepcionada quando cheguei ao diretório do PT . Enquanto aguardava para ser atendida, dois funcionários assistiam às gargalhadas um vídeo na internet. A sensação de ser invisível é algo terrível. Pensei: até no PT é assim? O descontentamento inicial foi compensado pela emoção de preencher a ficha cadastral.

Ao chegar em casa, contei a novidade com uma felicidade inconteste. Meu pai, eleitor de Lula desde 1989, ficou todo orgulhoso. Achou o máximo! Minha mãe, como legítima mineira que é, ficou um pouco ressabiada. Não gostou muito da idéia. Disse que não queria me ver envolvida com política. Acho que o fato de ela ter uma filha geniosa e “mal-criada” como eu era o bastante. Militante de partido de esquerda seria demais.

Faz 10 anos que resolvi seguir o conselho de Martinho da Vila. Até o presente momento não recebi a minha carteirinha. Mas, tudo bem. Tenho muito orgulho da opção que fiz. Escolhi apoiar um partido que teve à sua frente um cara predestinado que, como poucos, conseguiu a proeza de tornar-se um mito ainda em vida.  Esse mesmo cara reduziu os índices de pobreza do país, devolveu a auto-estima aos brasileiros e, mesmo com a persistência de muitos problemas, deixou a certeza que podemos avançar muito mais.

Em tempos de festa, corre como um tsunami nas redes sociais a notícia de uma possível aliança entre o PT e o PSD de Gilberto Kassab na corrida pelas eleições municipais de São Paulo. Muita gente promete abandonar o barco caso a união se concretize. Soube que a decisão final será anunciada somente em março. Eu, como uma petista inveterada, torço para que tudo isso não passe de uma simples marolinha.

Luana Tolentino – mulher, negra, canhota, gêmea univitelina.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/luana-tolentino-martinho-da-vila-o-pt-e-eu.html

UFMA. Natalino Salgado: “tonto” ou dissimulado???

Só há duas possibilidades de explicação para a postura do reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, diante das denúncias de fraude na instituição.
Ou Salgado é tão “tonto”,que não percebeu o jogo bruto de corrupção que impera nos bastidores da Ufma; ou, é tão dissimulado, que tentou vender a idéia de que as denúncias de fraude era uma novidade.
Alteração de notas, manipulação de boletins e histórico escolar é algo comum na Ufma há pelo menos duas décadas.
É inaceitável que o reitor da Ufma mostre, por meio de notas ou declarações de assessores, não ter conhecimento das denúncias de fraude ocorridas na instituição que comanda.

Natalino Salgado: respostas de menos, explicações demais.
Poderia usar o argumento de que as coisas vinham ocorrendo em outras gestões, mas, agora, estavam sendo combatidas.
Optou, no entanto, pela indignação fabricada.
Primeiro, tentou fazer parecer que as denúncias eram novas, e que o denunciante as fazia por que ressentido com suposto afastamento da academia.
Depois, surgiram outras denúncias, e mais outra, e mais outra, e o reitor só teve que anunciar investigação.

Mas pouca coisa a Ufma mostrará com esta pseudo-investigação, que não passa de tentativa de ganhar tempo. Há menos que a Polícia Federal, responsável por casos deste tipo, decida entrar na história.
De uma forma ou de outra, Natalino Salgado sairá do episódio com a imagem de gestor arranhada.
Ou é tonto, ou dissimulado…

Fonte:http://www.marcoaureliodeca.com.br/

Vila Palmeira. Vice-governador visita obras no prédio do antigo Colun.

O prédio do antigo Colégio Universitário (Colun), localizado no bairro Vila Palmeira, em São Luís, em reforma pelo Governo do Estado, será entregue à comunidade a partir do segundo semestre letivo de 2012.
 
O anúncio foi feito durante uma visita, atendendo a um convite para um café da manhã, que ocorreu no sábado (11) de fevereiro, que contou com a presença do vice-governador Washington Luiz, do secretário-adjunto de Projetos Especiais da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Dr. Almir Coelho e do Secretário Adjunto de Desenvolvimento Social Kleber Gomes, representantes do Movimento Popular da Vila Palmeira, além de integrantes da comunidade.

O vice-governador destacou que a escola tem grande importância para a comunidade e a obra no colégio integra um amplo trabalho que o governo estadual vem realizando de recuperação dos prédios públicos.

“O governo do Estado está trabalhando para recuperar os prédios públicos e muitos desses espaços serão destinados à capacitação profissional dos nossos jovens para que possam assumir os postos de trabalhos dos grandes empreendimentos que chegam ao Maranhão”, afirmou Washington Luiz.

O secretário adjunto da Seduc, Almir Coelho, ressaltou que a Seduc está aberta ao diálogo para os pleitos da comunidade. “Temos um instrumento muito importante nas escolas da rede estadual de ensino, que são os colegiados escolares, com participação de pais, alunos e pessoas da comunidade que auxiliam a gestão escolar”, frisou.

Marcelo Nagai, representante da empresa responsável pela reforma no antigo Colun, informou que a comunidade vem acompanhando de perto o andamento das obras. “De forma organizada, a comunidade tem acompanhado as obras com visitas periódicas, sugerindo e participando”, comentou.

 
Para o líder comunitário, Nhô Santos, a escola representará um avanço para o bairro. “Este prédio trará economia, pois deixaremos de pagar passagem pra nosso filhos irem estudar e desenvolvimento social para a comunidade. Queremos ser parceiros do governo Roseana Sarney para que possamos ter uma educação de qualidade”, reforçou.

O prédio do antigo Colun, conta com mais de 40 salas de aula, dois auditórios, laboratórios, biblioteca, duas quadras esportivas e praças temáticas.
 
 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

São Luís. Prefeitura demite professores contratados…

Professores em protesto no Centro.

Os cerca de 500 professores contratados da rede municipal de ensino começaram a receber nesta quinta-feira comunicado de demissão da Secretaria de Educação.

Com salários frequetemente atrasados, abandonados pelo sindicato da categoria, estes professores agora terão que se virar na Justiça para receber o que deveriam.

Mas a prefeitura pode ter dado um tiro no pé. Estes contratados são, na verdade, concursados do próprio município.

Ele foram aprovados em concurso público em 2005. Dois anos depois, às vésperas de vencer o prazo de validade do concurso, foram chamados para trabalhar, mas na condição de contratados. 

A maioria deles tem, inclusive, ação judicial para ser incorporada ao quadro de servidores do município.

Patrocinada pelo advogado Diogo Cabral, esta ação já obteve vitória nas duas primeiras instãncias da Justiça do Trabalho. A prefietura pode, portanto, criar para si um grande problema com estas demissões…

Fonte http://www.marcoaureliodeca.com.br/

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Avenida do Quarto Centenário será inaugurada até o fim de 2012.

Até o fim deste ano, São Luís ganhará mais uma importante obra do Governo do Estado: a Avenida do Quarto Centenário. A ordem de serviço para os trabalhos de construção dos encaixes da avenida foi assinada nesta terça-feira (7), pela governadora Roseana Sarney.

Também participaram da solenidade o secretário chefe da Casa Civil, Luis Fernando; o secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Pedro Fernandes; de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy; de Assuntos Estratégicos, Alberto Franco; de Cultura, Luiz Bulcão, de Articulação Institucional, Rodrigo Comerciário; além do diretor de Obras da Egesa Engenharia S/A, Fernando Teixeira, lideranças políticas, empresários e sociedade civil.

A obra, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Rio Anil, está orçada em R$ 364 milhões, sendo 50% de contrapartida do Governo Federal e 50% do Governo do Estado.

De acordo com a governadora Roseana, avenida será mais um presente do Governo do Estado para as celebrações dos 400 anos de São Luís. “É uma obra grandiosa para nossa cidade, que vai desafogar o trânsito e promover qualidade de vida para a população. O conjunto da obra vai oferecer ainda moradia digna às famílias que moram nas palafitas e gerar empregos”, destacou.

Serão 3,8 km de extensão, com duas pistas divididas em duas faixas de rolamento, travessia de pedestres nos dois lados da avenida e ciclovia.

A obra tem início na interseção com a Avenida Camboa e o cruzamento será feito com a Avenida dos Franceses, onde há um trecho de aterro hidráulico e o outro de 1.090 metros, em elevado. Ao todo, serão cinco encaixes: um na Avenida dos Franceses, um na Camboa, dois na Liberdade e um na Fé em Deus.

Cerca de 100 mil pessoas serão beneficiadas com a construção da avenida. “A governadora tem o nosso reconhecimento. É a maior obra do Maranhão e a segunda maior do PAC em execução”, parabenizou Pedro Fernandes.

Obras

No local, aproximadamente de 400 operários trabalham no canteiro de obras, na Avenida dos Franceses (Alemanha). Na atual etapa dos serviços, estão sendo realizadas a demarcação do local, sinalização e limpeza da área.

Além da Avenida Quarto Centenário, as obras do PAC Rio Anil também contemplam a construção de 2.720 apartamentos para famílias que moram em palafitas localizadas nos bairros Camboa, Liberdade, Fé em Deus e Alemanha.

Já foram entregues 520 unidades habitacionais, com 42 m² cada uma, e realizadas mais de 6.000 melhorias habitacionais nos bairros da Camboa, Liberdade, Fé em Deus, Irmãos Coragem, Alemanha, Caratatiua, Vila Palmeira e Barreto. A previsão do Governo do Estado é que as obras sejam concluídas até 2013.
 
Fonte: http://blogdohildorocha.blogspot.com/

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Falta de Energia na Câmara de Vereadores de São Luís.

Não houve sessão na Câmara de Vereadores de São Luís na manhã de ontem, os trabalhos não foram realizados devido a falta de energia elétrica nas dependências do Prédio problema que até o meio dia não havia sido solucionado, segundo comentários como havia ocorrido a troca recente do piso da Câmara, era bem provável que tivesse ocasionado o rompimento de alguma fiação, o que estaria ocasionando o problema.

Janeiro chega ao fim com o registro de 59 assassinatos.

POR WELLINGTON RABELLO*

Segundo levantamento feito pelo Jornal Pequeno, com base nos registros do livro de ocorrências do Instituto Médico Legal (IML), o ano de 2012 começou mais violento do que 2011. O mês passado chegou ao fim com a marca de 59 assassinatos, em toda a região metropolitana de São Luís, superando o mesmo período dos dois últimos anos, 2011 (54) e 2010 (51).

Todas as 59 pessoas mortas no mês passado eram do sexo masculino, sendo que a maioria estava na faixa etária entre os 20 e os 30 anos, um total de 30 vítimas. Destas, três eram adolescentes, de 16 anos, e foram mortas com uso de arma de fogo: Lauderson dos Santos, Felipe Martins Lindoso, o 'Bob'; e Erivan de Jesus Pires Serqueira. Somente um idoso foi morto, Ludgero Ferreira, de 71 anos, assassinado no Residencial Tiradentes – área da Cidade Olímpica, também com uso de arma de fogo.

De acordo com o levantamento, igual aos outros meses, na maioria dos crimes cometidos em janeiro foi usada arma de fogo, um total de 40. Outros 15 assassinatos foram cometidos com uso de arma branca e quatro com por outros meios, espancamento, pauladas e gargalos de garrafa.

Dos assassinatos ocorridos em janeiro deste ano, o que ganhou maior repercussão na imprensa foi o que vitimou os irmãos José Mauro Alves de Queiroz, de 57 anos; e José Queiroz Filho, 68. Eles foram mortos no dia 11, dentro da empresa Replub, instalada na BR-135, da qual eram sócios proprietários.

A morte dos irmãos empresários está sendo investigado pela Polícia Civil como um crime de encomenda, devido ao fato de o autor do crime já ter chegado perguntando pelo nome de uma das vítimas (José Queiroz Filho) e ainda porque nada foi levado do escritório da empresa. O caso está sob a responsabilidade do delegado Roberto Vagner Fortes, do 12º Distrito Policial (DP), no Bairro do Maracanã. O retrato falado do suposto pistoleiro foi divulgado, mas até ontem não havia pistas do autor e nem dos possíveis mandantes desse homicídio.

Desovas – A Polícia Civil do Maranhão está investigando três crimes ocorridos no mês passado e que possui características de desova, todos foram cometidos durante a noite, sem que ninguém testemunhasse e os corpos das vítimas jogados em lugares de pouco fluxo de pessoas. Os três assassinatos ocorreram na zona rural de São Luís, nas localidades Vila Magril, Juçatuba e Tajaçoaba, tendo sido mortos José Nilson dos Santos, de 31 anos, morador da Vila Itamar; Carlos Magno da Costa, 22, que residia no Bairro do Bom Jesus – área do Coroadinho; e Domingos do Espírito Santo Costa, 29, que morava na Cidade Olímpica.

(*Colaborou Gabriela Saraiva)
 
RELAÇÃO DAS PESSOAS MORTAS EM JANEIRO
1 – Fredson Douglas Frazão, 28 anos (arma de fogo)
2 – Kerlison Carlos Coelho Costa, 20 anos (arma branca)
3 – Edson Fernandes Moura, idade não informada (arma de fogo)
4 – Francisco Fernandes da Silva, idade não informada (arma de fogo)
5 – Valbino Pereira Paixão, 24 anos (arma de fogo)
6 – Levi Santos Silva, 47 anos (arma branca)
7 – José de Ribamar Cordeiro, 37 anos (arma branca)
8 – Gustavo André Cruz de Lima, 21 anos (arma de fogo)
9 – Genilson da Luz Mendonça, 31 anos (arma de fogo)
10 – Eduardo Ferreira – 'Pinguelão', 21 anos (arma de fogo)
11 – Lauderson dos Santos, 16 anos (arma de fogo)
12 – Gabriel Luís Pereira Costa, 20 anos (arma de fogo)
13 – Nivaldo Costa de Jesus, 28 anos (arma branca)
14 – Izaac Garcês de Oliveira – 'Tamaguinho', 22 anos (arma branca)
15 – Márcio Cesar Dias Boaventura, 23 anos (arma de fogo)
16 – José Mauro Alves de Queiroz, 57 anos (arma de fogo)
17 – José Queiroz Filho, 68 anos (arma de fogo)
18 – Gilvan Cardoso Reis, 31 anos (arma de fogo)
19 – Rômulo Rafael Vieira Ferreira, 21 anos (arma de fogo)
20 – Leandro Ferreira de Mello, 24 anos (arma branca)
21 – Leudo Soares Rodrigues, 32 anos (arma de fogo)
22 – Raimundo de Jesus Reis Barbosa, 42 anos (arma de fogo)
23 – Israel Ferreira – 'Isa', 29 anos (arma de fogo)
24 – Railson Nascimento Torres – 'Beijinho', de 21 anos (arma de fogo)
25 – Diego Vinicius Mendes de Souza, 22 anos (arma de fogo)
26 – Josivaldo Ferreira Lima, 26 anos (arma de fogo)
27 – Cledson Simão Silva, 35 anos (arma de fogo)
28 – José Fernando Nascimento de Souza, 33 anos (arma branca)
29 – Naewerton Werick da Silva Ribeiro, 19 anos (arma de fogo)
30 – Paulo Victor Matos Coimbra Silva, 18 anos (arma branca)
31 – Jotacy Pereira de Lago, 31 anos (arma de fogo)
32 – Bruno Michael Pacheco Pereira, 22 anos (arma de fogo)
33 – Carlos Gregório dos Santos, 29 anos (arma branca)
34 – Raimundo Soares da Silva Filho, 32 anos (espancamento)
35 – Valdir da Conceição de Sousa, 22 anos (arma de fogo)
36 – Felipe Martins Lindoso – 'Bob', 16 anos (arma de fogo)
37 – José Raimundo Ferreira Docarmo, 19 anos (arma de fogo)
38 – José de Ribamar Pastor Alves, 37 anos (pauladas e gargalo)
39 – Erivan de Jesus Pires Serqueira, 16 anos (arma de fogo)
40 – Ailson José Lopes, 30 anos (espancamento)
41 – Gerson Barbosa dias, 37 anos (espancamento)
42 – José Nilson dos Santos, 31 anos (arma de fogo)
43 – Ludgero Ferreira, 71 anos (arma de fogo)
44 – Carlos Eduardo Silva, 27 anos (arma de fogo)
45 – Carlos Magno da Costa, 22 anos (arma de fogo)
46 – Domingos do Espírito Santo Costa, 29 anos (arma branca)
47 – Claudio Benício Cantanhede, 36 anos (arma branca)
48 – Josivaldo Alves da Silva – 'Joca', 22 anos (arma de fogo)
49 – Raimundo Nonato Lindoso Alves, 29 anos (arma branca)
50 – Edson Antônio Nogueira Pereira, 24 anos (arma de fogo)
51 – Augusto Papa Machado Filho, 32 anos (arma de fogo)
52 – Wadsoney dos Santos Ferreira, 26 anos (arma de fogo)
53 – Roberto Amaral Durans, 23 anos (arma branca)
54 – Anderson Dias da Silva, 21 anos (arma fogo)
55 – Wendel Paixão de Almeida, 22 anos (arma branca)
56 – Mamede Teixeira, 45 anos (arma branca)
57 – Genivaldo Pereira Rocha, 21 anos (arma de fogo)
58 – Eduardo Cardoso, 30 anos (arma de fogo)
59 – Fabrício da Silva (arma de fogo)

IML registra duas mortes na manhã de sábado
O Instituto Médico Legal registrou, na manhã de ontem (4), a entrada de dois corpos, ambos procedentes do Hospital Municipal Dr. Clementino Moura, o Socorrão 2. As vítimas morreram por uso de arma de fogo e queda.

O corpo de Cleon de Jesus Araújo, de 36 anos, deu entrada no IML, às 8h, vítima de queda. Cleon morava na Rua C, quadra 8, casa 29, no Conjunto Paranã. Ele era filho de Itamar Pereira Diniz e Maria Araújo Diniz.

Edson Meireles Everton, de 26 anos, também deu entrada no IML, às 8h, vitima de arma de fogo. Edson morava na Avenida Brasil, quadra 52, casa 12, Vila Janaína; era filho de João batista Penha Everton e Maria das Mercês Meireles.

(Por Samantha Fernandes, especial para o JP)

Fonte:
http://www.jornalpequeno.com.br/2012/2/5/janeiro-chega-ao-fim-com-o-registro-de-59-assassinatos-186252.htm

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Funcionarios da Alumar fiquem atentos: Alcoa fecha Fabrica na Itália. Milhares de Espanhois fazem protesto nas ruas da Corunha em defesa do quadro de pessoal de Alcoa Inespal.

Galiza - Laboral/Economia -
Domingo, 05 Fevereiro 2012.
050212_cig_alcoa_corunhaCIG - Milhares de pessoas manifestaram-se na tarde desta sexta-feira contra o Expediente de Regulação de Emprego (ERE) apresentado por Alcoa Inespal e contra a deslocalização da produção da fábrica da Corunha.
A marcha, convocada polo Comité de empresa, contou com a participação do quadro de pessoal das centrais que a multinacional tem na comarca da Marinha, no concelho de Sam Cibrao e nas Astúrias, na cidade de Avilês, para além do secretário geral da CIG, o secretário nacional da CIG-Metal e membros da executiva federal.

Com uma redução da produção de 50% e uma proposta de ERE de suspensão temporal acima da mesa para metade dos 420 operários e operárias da fábrica da Corunha, o pessoal de Alcoa Inespal manifestava-se no serám da sexta-feira pelas ruas da cidade, acompanhado por centenas de pessoas, para rejeitar as medidas da multinacional do alumínio e contra o desmantelamento industrial da comarca da Corunha.
Os delegados da CIG na empresa teimam em expor que o problema de fundo não é o expediente de regulação, senão a inexistência de um plano de viabilidade que garanta o futuro das instalações. Neste sentido, tinham reivindicado à direção que apresente que planos tem para a central da Corunha e qual é a viabilidade industrial que terá dentro do próprio Grupo. "Se a empresa não responder a estas questões entenderemos que Alcoa não tem interesse em continuar com a atividade desta central", sublinham. "Agora a direção parece disposta a assumir que o ERE seja rotativo para o cem por cento do pessoal, mas desconhecemos por completo que vai acontecer quando finalizar a vigência da regulação", assinalam.
Dúvidas sobre o futuro da multinacional para as fábricas galegas.
A este respeito, a CIG voltou a advertir que por trás deste corte da produção e o emprego se agacha a pretensão da Alcoa de deslocalizar a produção a países que tenhem uma tarifa energética mais barata e um mercado laboral desregulado. Neste sentido, apontam que os problemas da central da Corunha começaram com o desmantelamento da linha de produção de fio, deslocalizada há uns anos à fábrica da Islándia, e realocação que em 2013 está previsto que o consórcio Maaden-Alcoa ponha em marcha umha mega fábrica na Arábia Saudita.
No mesmo sentido manifestáram-se os companheiros e companheiras da CIG em Alcoa-Sam Cibrao, que esta tarde se achegaram à Corunha para participarem da manifestação. A representação da fábrica da Marinha mostrou-se pessimista quanto às expectativas de futuro para as centrais que Alcoa tem na Galiza. De fato, sublinham, a própria direção que recusou-se a oferecer garantias sobre a continuidade da atividade nas instalações de Sam Cibrao, chegando a ironizar sobre que "para assegurar o futuro já estão Carrefour ou El Corte Inglés".
"Entre a apresentação dos EREs e a predisposição da multinacional a deslocalizar a produção e o trabalho (praticamente em Sam Cibrao todas as tarefas som feitas através das auxiliares) temos muitas suspeitas de que as verdadeiras intenções passam polo encerramento das fábricas do nosso país". Este alvo, matizam, explicaria o recente Plano de Evacuação apresentado para a central da Marinha (apesar de levar 30 anos em funcionamento), através do qual se pretenderia evitar qualquer reclamação por responsabilidades ambientais uma vez abandonadas as instalações.
Aliás, as Seções Sindicais da CIG nas duas fábricas matizárom que nos informes económicos anuais, a empresa sempre destacou a rentabilidade das centrais galegas. Porém, "de súbito, Corunha não é competitiva e decidem aplicar-lhe um corte da produção e no emprego com o objetivo de reduzir custos, mas esta medida vai provocar o efeito contrário já que o se produzir nessa fábrica sairá mais caro", denunciam.
Manifesto do quadro de pessoal
Ao acabar a marcha, o Presidente do Comité de Alcoa Inespal, deu leitura ao manifesto dos trabalhadores e trabalhadoras que reproduzimos a seguir:
MANIFESTO
Boa noite:
No nome do Comité de empresa e dos trabalhadores/as de Alcoa-Inespal de Agrela, recebede uma carinhosa saudação todas e todos os que hoje nos acompanham (especialmente os companheiros e companheiras do norte do país e das Astúrias) por solidarizar-se e acompanhar-nos nesta manifestação reivindicativa pelo emprego e contra a deslocalização.
A central corunhesa de Alcoa leva mais de 50 anos na comarca herculina e em toda esta vida industrial com as diferentes denominações, sendo empresa pública ou privada (Alumínios da Galiza, Inespal, Alcoa), deu a possibilidade de que milhares de trabalhadores e trabalhadoras da cidade da Corunha, da comarca e da Galiza, tivessem um trabalho para poder viver dignamente com as suas famílias ou ir avante na sua trajetória laboral.
Mas hoje estamos aqui, porque a direção da Alcoa, a 9 de janeiro, convocou o Comité de empresa com carácter de urgência para informar sobre o corte de produção de 12% há nível mundial, devido aos maus resultados económicos no 4º trimestre de 2011.
Segundo a direção 7% da redução seria nos EUA (291.000 toneladas). O restante 5% faria-se na Europa mediante o encerramento da fábrica de Portovesme (Itália) de maneira permanente (155.000 toneladas), e uma redução temporal da produção na Corunha (Galiza) e Avilês (Astúrias) de 90.000 toneladas em Alcoa Inespal, o que suporia uma paralisação da produção de 50% em cada uma das fábricas. O corte de produção nas fábricas galega e asturiana implicaria um ERE temporal de um ano para 150 trabalhadores/as em Avilês e 210 na Corunha.
A Alcoa quer justificar esta medida na Galiza e nas Astúrias baseando-se nos altos custos de produção a causa do incremento das materias primas (coque, brea) e do baixo preço do metal na bolsa de metais de Londres (LME), com uma redução de 27% em 2011. Além do mais, está o incremento na tarifa elétrica e a falta de um contrato de energia competitivo de longo prazo.
Esta última questão, a da energia, é o verdadeiro problema que nos traz hoje aqui, pois não se pode esquecer que quase metade dos custos da produção do alumínio pertencem à eletricidade. Se a isto acrescentarmos que o atual contrato com as elétricas finaliza em dezembro deste ano, mais claro que a água.
Por todo iso, Alcoa propõe um ERE para uma central emblemática, desmantelando o futuro industrial da comarca corunhesa. Isto põe em risco os postos de trabalho tanto de Alcoa, como das companhias auxiliares Reymogasa, Masa Galicia, Montajes Dimar, Fremap, Climagal, Segasa, Galman, Montajes Biermar, Traexla, Jofrasa, Cotelsa, etc., que prestam os seus trabalhos auxiliares, assim como a incidência negativa que pode implicar para o setor metalurgico. Em total mais de 1.500 empregos afetados direta ou indiretamente.
O Comité de empresa leva anos insistindo para que Alcoa apresente um plano industrial que cubra as exigências da central, garantindo a sua viabilidade, e não aplicando saídas conjunturais que não suponhem nenhuma solução de futuro.
Pelo qual, exigimos da direção de Alcoa, que não é imprescindível a aplicação de um ERE, que tal e como está proposto põe em risco o futuro da fábrica, já que o que sim é preciso é a apresentação de um Plano Estratégico de Futuro que permita que esta atividade continue a gerar emprego e riqueza nesta comarca corunhesa que tanto apostou de forma direta e indireta polo mantenemento e a sobrevivência destes postos de trabalho, tanto para os trabalhadores/as atuais como para as geraçons vindouras.
Aliás, exigimos aos poderes políticos (Cámaras municipais, Deputados, Governo galego e espanhol) que se envolvam num compromisso político, claro, nítido e necessário para que esta atividade industrial continue a ter futuro e siga a ser um referente na comarca corunhesa. 
Pois estamos convencidos os sindicatos, trabalhadores/as e o povo, que se não o faz assim poderiam ser partícipes na desfunção industrial de uma atividade que leva mais de cinco décadas e vai a continuar a ter uma demanda de futuro do seu produto independentemente da situação pela que atualmente está a passar.
Obrigado de parte do quadro de pessoal de Alcoa e dos seus familiares por ter compartilhado conosco esta jornada reivindicativa e desejar-vos aos companheiros e companheiras da Marinha e das Astúrias uma feliz viajem de volta.


Fonte: http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=24066:milhares-nas-ruas-da-corunha-em-defesa-do-quadro-de-pessoal-de-alcoa&catid=222:laboraleconomia&Itemid=155

domingo, 5 de fevereiro de 2012

São Luís 400 Anos - Foto I

São Luís 400 Anos - Um Novo Olhar - Foto I.    
Precisamos amar São Luís. A foto acima, é mais uma de um imenso protesto virtual que diariamente circula no facebook e em outras páginas sociais aqui em São Luís.

Demonsta uma tiragem criativa e irreverente, inovando na forma de protestar, de chamar à atenção de nossas autoridades municipais legalmente constituidades, mas traz também é um grito de desespero ante a inoperância de nossos administradores.

A carta das mídias livres 2012.

Leia o documento final do III Fórum de Mídia Livre, realizado durante o Fórum Social Temático, em Porto Alegre

Após dois dias de debates, o III Fórum de Mídia Livre aprovou a carta de Porto Alegre, que defende, entre outras propostas, a liberdade na internet, um marco regulatório da comunicação e o marco civil da internet. Em junho, antes da Conferência das Nações Unidas Rio+20, será realizado o II Fórum Mundial de Mídia Livre, no Rio de Janeiro. Os participantes do fórum de Porto Alegre aprovaram grupos de trabalho abertos à participação para dar continuidade ao movimento e construir o evento mundial. Um grupo de enlace fará a articulação dos GTs. A seguir, o documento na íntegra.   
 
III Fórum de Mídia Livre - Fórum Social Temático. Porto Alegre - 27 e 28/01/2012

Nós, participantes do III Fórum de Mídia Livre, realizado no âmbito do Fórum Social Temático, em Porto Alegre entre os dias 27 e 28 de janeiro de 2012, vimos reafirmar o reconhecimento da comunicação como um direito humano e social e um bem comum, cuja defesa deve ser objeto da luta das mídias livres, do conjunto dos movimentos sociais e alcançar a sociedade como um todo.


Num momento em que a comunicação assume papel central nas lutas ao redor do mundo, como se tem visto na Primavera Árabe, no movimento dos indignados e de ocupações públicas e que, ao mesmo tempo, surgem ameaças de cerceamento à liberdade de expressão com medidas de controle da internet, a exemplo dos projetos SOPA e PIPA em discussão nos Estados Unidos, e da Lei Azeredo, o “AI-5 Digital” no Brasil; violações de direitos na mídia e criminalização das rádios comunitárias e dos movimentos sociais, como no caso da desocupação violenta da área do Pinheirinho, na cidade de São José dos Campos; conclamamos todos a se unirem em torno da luta pela democratização da comunicação.


Nessa ação estratégica e unitária, ainda que levada a efeito dentro da diversidade de cada organização e iniciativa, através de suas redes de diálogos, é preciso reconhecer a comunicação não como mera ferramenta, mas compreender a sua potência mobilizadora, essencial à organização política. Objetivo central desse esforço é estabelecer de fato um contraponto à mídia comercial e hegemônica, não só no que diz respeito ao que é veiculado, mas sobretudo quanto à apropriação pela sociedade dos meios de acesso, produção, difusão e distribuição de informação e cultura.


Isso inclui estabelecer no Brasil um novo marco regulatório das comunicações que faça cumprir os preceitos da Constituição Federal relativos ao setor; o fortalecimento das mídias livres (comunitárias, alternativas e populares); a universalização do acesso à internet de qualidade; a neutralidade da rede e o respeito à privacidade dos usuários como direitos garantidos por um marco civil da internet e a reforma da Lei de Direitos Autorais; e fomentar o desenvolvimento, a formação e o uso de tecnologias que tenham como base o princípio da colaboração, compartilhamento e hackeamento.


Para que tal meta se cumpra, é preciso que haja efetiva participação social na construção, implementação e monitoramento das políticas públicas, fortalecendo espaços de discussão como as conferências de comunicação, fóruns e observatórios das entidades do setor.


É ainda imperativo intensificar a mobilização social, que deve extrapolar os espaços de debate tradicionais e ganhar as ruas, para que nossas reivindicações repercutam no conjunto da sociedade. Comprometemo-nos assim com ações de massa, articuladas ao ativismo nas redes sociais.


Nesse sentido, nos somaremos às organizações que estarão na Cúpula dos Povos em junho próximo, no Rio de Janeiro, para as ações de comunicação que farão parte dessa luta global por um mundo em que os direitos humanos, sociais, ambientais, econômicos, políticos e culturais sejam assegurados a todos os cidadãos e cidadãs do Planeta. No bojo dessa mobilização e conjuntamente, será realizado o II Fórum Mundial de Mídia Livre, para o qual fazemos um apelo de participação a todas as organizações e ativistas comprometidos com essa agenda transformadora.


Assim, em 2012, defendemos a tomada de ações que contemplem os encaminhamentos debatidos e acordados durante o III FML, visando concretizar os objetivos acima, entre as quais destacam-se:


● Articulação global com os movimentos midialivristas;

● Construção de um anteprojeto do Marco Regulatório para as Comunicações no Brasil;
● Criar pontos de acesso, de formação e mobilização midialivrista;
● Utilizar linguagem que não reproduza a mídia comercial hegemônica;
● Criação e fomento de redes sociais livres, federadas e autônomas para compartilhamento da produção de conteúdo;
● Investir na formação na produção de conteúdo, como oficinas, observatórios, formações livres e colaborativas;
● Aproximar as iniciativas de mídia livre dos movimentos sociais e da população em geral;
● Mapear o espaço que as mulheres ocupam na mídia alternativa para um debate mais amplo;
● Ampliar o uso da webTV e outras ferramentas de audiovisual na internet como ferramenta estratégica para o debate da mídia livre, priorizando o uso de ferramentas livres;
● Construir um programa que discuta o tema da mídia livre na PosTV com as diversas organizações que atuam nesta pauta;
● Difundir o uso de ferramentas de proteção de dados e Ips;
● Potencializar as rádios comunitárias, de forma que a informação tenha mais alcance;
● Trabalhar pela construção de um grande encontro da sociedade civil, em torno da comunicação, que reúna os diferentes setores que atuam nesta pauta, para o fortalecimento de agendas comuns;
● Valorizar o papel e a participação das mídias não digitais, alternativas e populares, como as rádios livres e comunitárias, nos processos de construção das agendas das mídias livres;
● Defender a adoção de tecnologias livres pelo Estado brasileiro;
● Criação de GT para dar continuidade ao diálogo dos protocolos livres, entendendo esses como a pactuação política e tecnológica de ações, métodos,
semântica e tecnologia entre os movimentos da sociedade civil. A organização do GT será feita a partir de agora no pad http://pontaopad.me/protocoloslivres ;
● Garantir a universalidade da banda larga, com políticas públicas de acesso livre e pontos populares de formação, além de provedores comunitários;
● Combate ao AI-5 digital e a todas as iniciativas de cerceamento da liberdade na internet;
● Cobrar do governo que retome os Pontos de Mídia Livre, ampliando essa política pública para estados e prefeituras;
● Lutar por uma política pública de distribuição da verba governamental de publicidade, que promova a diversidade e a pluralidade e garanta o exercício da comunicação por todos e todas. Esta política deve considerar sobretudo as especificidades das mídias livres em termos de sustentabilidade econômica;
● Mapear iniciativas de políticas públicas de comunicação nos estados;
● Incidir sobre outras políticas que dialogam com a questão do marco regulatório e estão sendo aprovadas de forma independente, como a regulamentação da lei 12.485 e continuidade da classificação indicativa, em debate no Supremo Tribunal Federal;
● Reivindicar faixa de espectro para o rádio e a TV digital e políticas públicas de financiamento de transmissores de rádio e TV digital para pontos de mídia livre;
● Compartilhamento de informações e orientações de apoio jurídico para as mídias livres;
● Articular internacionalmente as lutas por políticas públicas e regulação que garantam liberdade e o combate a leis e políticas que restrinjam a liberdade;
● Lutar por políticas de abertura de espectro livre e white spaces para apropriação pelas mídias livres;
● Debater e tomar posição sobre o padrão de rádio digital a ser implementado pelo Brasil;
● Articular os espaços de mobilização on e offline, nas redes e nas ruas
● Denunciar e combater a apropriação privada de dados pessoais por terceiros
● Promover/participar do II FMML no Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 18 de junho, concretizando o chamado da Carta de Dakar;
● Integrar o II FMML, evento inserido no processo dos Fóruns Sociais Mundiais, com o processo da Cúpula dos Povos da Rio+20, respeitando seus princípios e atuando desde já em seus grupos de diálogo e de trabalho, para construção da agenda da comunicação;
● Mapear as atuais experiências de desenvolvimento e uso de redes de compartilhamento de recursos pelos ativismos globais para contribuir no diálogo
dos protocolos livres propostos para o II FFML;
● Promover uma ação de comunicação que seja definida de maneira conjunta e que produza impacto para além dos setores que acompanham o processo da Conferência da ONU;
● Traduzir os conceitos em debate na Conferência da ONU e na Cúpula dos Povos e das agendas dos movimentos, de forma a qualificar a compreensão do que está em jogo nos eventos da Rio+20;
● Dialogar com as organizações e movimentos da sociedade civil para que sua comunicação se integre ao processo de construção do II FMML;
● Criar um grupo local de organização e logística para, em diálogo internacional, realizar o II FMML. Este grupo estará aberto à participação de organizações de fora do Brasil;
● Promover no II FMML o diálogo internacional entre desenvolvedores e gestores de redes e recursos de comunicação voltados aos ativismos de internet para a construção de protocolos internacionais;
● Organizar previamente ações de comunicação compartilhada e definir como coordenar as ações de forma autogestionada;
● Ampliar a participação das organizações brasileiras no debate internacional da construção do II FMML;
● Avaliar a possibilidade de extensão (participação à distância) do II FMML, com a organização de atividades e debates fora do Rio de Janeiro durante os dias do evento em junho.
● Participar e estimular a participação das mídias livres na Comissão de Comunicação do Fórum Social Mundial.

Todas as contribuições estão disponíveis no site: http://forumdemidialivre.org



ORGANIZAÇÃO


A plenária do III Fórum de Mídia Livre optou por uma organização em Grupos de Trabalhos integrado por um Grupo de Enlace. São GT abertos à participação


GT - Comunicação

Revista Fórum, Coletivo Fora do Eixo, Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores, Alquimidia.org e Ciranda.

GT - Formação

Rádio Muda, Radio UFSCar, PET-ECO/UFRJ, Coletivo Fora do Eixo, Soylocoporti, COMULHER.

GT - Protocolos

Alquimidia.org, Fora do Eixo, Soylocoporti, Ciranda

GT - Políticas Públicas

Coletivo Gaúcho pela Democratização da Comunicação e da Cultura, Intervozes, Abraço, Altercom/Aliança Internacional de Jornalistas, Barão de
Itararé, Soylocoporti, Fora do Eixo, Amarc.

GT - Organização local do II FMML

Revista Fórum (Renato Rovai), Pontão da ECO (Ivana Bentes), FDE (Carol e Dríade), Amarc (Arthur William), Abraço (José Soter), Ciranda (Rita Freire), Intervozes (Bia Barbosa), Caritas (Pierre George), WSFTV (Antonio Pacor), E-joussour (Mohamed Leghtas)

GT de Enlace

Revista Fórum, Radio Muda, Alquimidia.org, Amarc, Pontão da ECO, Ciranda

O contato de cada GT está disponível no site: http://forumdemidialivre .org



CALENDÁRIO INICIAL


A plenária do III Fórum de Mídia Livre elencou os seguintes eventos estratégicos para uma mobilização conjunta do Movimento Midialivrista:


9 a 11 de Fevereiro – Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (Recife)

8 de Março – Dia Internacional de Luta das Mulheres
11 de Março – Encontro do I Fórum de Mídia Livre dos países da região do Magreb Machrek
Maio – Elencar um dia de ação de rua, ainda no mes de Maio, em torno das lutas da comunicação. Divulgar esse dia de ação durante as atividades do Primeiro de Maio.
Junho - Ação de rua durante a Rio+20
16 a 18 de Junho - II Fórum Mundial de Mídia Livre
14 a 22 de Junho - Atividades diversas da Cúpula dos Povos para a Rio+20
25 de agosto – Dia Nacional de Luta das Rádios Comunitárias
18 de outubro – Dia Nacional pela Democratização da Comunicação
20 de novembro – Dia da Consciência Negra.

Por Redação [01.02.2012 16h21].
 
Fonte: http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_noticia.php?codNoticia=9693/a-carta-das-midias-livres-2012

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Morre o jornalista Udes Cruz.


A esposa, Rosário; a filha Jusse; e o jornalista Udes Cruz.
Udes Cruz, Esposa Rosário e Jusse.

 

Este blog quando pensado, veio com o desejo da renovação, de aqui lançarmos idéias e propostas para uma nova São Luís, quiz o destino infelizmente que se iniciasse falando da morte de um jornalista, conhecido de muitos e compreendido por poucos.

Segue abaixo notícia copiada do blog do luis Cardoso.

Faleceu  hoje pela madrugada o jornalista Udes Lemos Cruz. Lutou pela vida até os últimos momentos, em um leito do Hospital Aliança, aqui em São Luís, vítima de insuficiência renal. Teve uma parada cardíaca.  Aos familiares meus sentimentos .

Fui levado ao jornalismo pelas mãos competentes do jornalista Aldionor Salgado, em 1979. Depois conheci Udes Cruz, que trabalhava no O Jornal, de Cordeiro Filho e Mauro Bezerra (também falecido). Depois Udes foi para o Jornal de Hoje. Sempre na cobertura política.

Foi um dos melhores repórteres, cobrindo os fatos da política. Investigativo e intrigante, além de ser dono de texto impecável e respeitado pelo núcleo do poder local. Chegou a ocupar cargos importantes, inclusive o de secretário de Comunicação Social do Governo do Estado.

Fomos sócios em dois momentos: na revista Atos & Fatos, que posteriormente virou o jornal Atos & Fatos, que permanece até hoje entre os melhores da capital.

Mas Udes Cruz, apesar do peso de sua caneta, não tinha inimigos e, talvez, nem mesmo adversários. Ao contrário, muitos amigos. Da velha à nova geração de bons profissionais.

Guardo recordações e boas lembranças. Somos eternos parceiros, companheiros e irmãos. Aliás, ele sempre dizia que eu era o irmão que sempre quis ter, que me desculpe meu velho amigo jornalista Djalma Rodrigues, irmão de Udes Cruz.

Houve um período em que éramos um trio, ou melhor, um quarteto: Udes Cruz, Roberto Kenard, eu e a boêmia. Travávamos belas discussões e até mesmo enveredamos para o campo literário, que não era minha praia e nem a de Udes.

Quando soube pelo Djalma que Udes havia  sido internado no Aliança com complicações decorrentes da diabetes, estava em Bacabal. Quando retornei a São Luís, tive vontade de visitá-lo. Mas ele já estava na UTI, de onde nunca mais saiu.

Detesto entrar em hospitais. Adoro bares, festas e conversar com amigos. Aí, sim, tenho a sensação de vida. Hospitais me causam péssimas impressões. Assim também era com o Udes.

No último que entrei foi para olhar e minha mãe. Foi uma cena deprimente. Minha mãe cadavérica, nos últimos instantes de vida. Gostaria de ter na lembrança aquela imagem saudável, sorridente, mesmo quando lutando contra a morte, em nossa casa. Dona Conceição faleceu no leito de um hospital, em maio de 2010, menos de três dias antes do Dia das Mães.

Não fui visitar o amigo, até porque só os familiares tinham acesso ao leito da UTI. Mas fiquei aqui do lado de fora sempre em contato e orando pela sua imediata recuperação.

Mas a nenhum ser humano é dada a condição de imortal. Nem mesmo aos membros das Academias de Letras.

No meu aniversário, Udes Cruz, ladeado por Ricardo Guterres e Roberto Kenard. Foto: Cinaldo Oliveira.
Luis Cardoso, Udes Cruz, ladeado por Ricardo Guterres e Roberto Kenard. Foto: Cinaldo Oliveira.
 
Udes Cruz deixa um legado no jornalismo maranhense e uma legião de amigos e de tantos que dele precisaram e sempre tiveram o esforço e a mão amiga para ajudá-los.

Udes Cruz era, em vida, um ser assim extraordinário. De um coração maior que a alma. Nunca conheci ninguém que tirasse o último do seu para não deixar faltar ao outro, ainda que nem soubesse quem fosse a pessoa.

E lá do alto, em outro plano, tenho absoluta certeza de que sua mão estará sempre estendida para ajudar aos amigos, conhecidos e desconhecidos aqui embaixo, neste mundo que é apenas uma passagem.

Ele deixa a esposa Rosário de Fátima Azevedo Cruz e quatro filhos, os jornalistas Udes Filho, Jusse Cruz e as advogadas Saile e Maira. É pai também de Hilário Cruz Neto.
Fonte: www.luiscardoso.com.br

Hino. Louvação a São Luís.

Letra por Bandeira Tribuzzi
Melodia por Bandeira Tribuzzi

Ó minha cidade
Deixa-me viver
que eu quero aprender
tua poesia
sol e maresia
lendas e mistérios
luar das serestas
e o azul de teus dias


Quero ouvir à noite
tambores do Congo
gemendo e cantando
dores e saudades
A evocar martírios
lágrimas, açoites
que floriram claros
sóis da liberdade


Quero ler nas ruas
fontes, cantarias
torres e mirantes
igrejas, sobrados
nas lentas ladeiras
que sobem angústias
sonhos do futuro
glórias do passado.



Fonte: http://www.saoluis.ma.gov.br/frmPagina.aspx?id_pagina_web=3