terça-feira, 31 de março de 2015

UFMA - Reitor Natalino Salgado se compromete em dobrar a capacidade de atendimento do Restaurante Universitário.

Reforma e ampliação prevê, ainda, a climatização geral do espaço

Foto Restaurante Universitário terá o dobro da capacidade de atendimento
SÃO LUÍS – Embora tenha recebido o maior investimento de sua história nos últimos sete anos, o Restaurante Universitário da UFMA terá, novamente, a sua capacidade ampliada para atender a crescente demanda por seus serviços. Com as significativas melhorias introduzidas, a frequência de comensais quadruplicou nesse período.
Para se ter uma ideia, em 2007, eram 1.100 pessoas atendidas. Somente nas três primeiras semanas deste início do período letivo, o número já chega a 4.700 refeições diárias, segundo revelou a nutricionista Isabela Calado, diretora do restaurante universitário. Desse total, 93% são estudantes. Até o segundo semestre do ano passado eram servidas 4.500 refeições, diárias, entre almoço e jantar.
Foto - Fila do R. U.
Atualmente, o restaurante universitário comporta 528 lugares e atende aos estudantes, servidores, professores e prestadores de serviço terceirizados. Após a reforma, serão acrescentados mais 450 lugares o que, praticamente, dobrará a sua capacidade. Os dois refeitórios serão ampliados e, juntos, somarão 978 lugares. O projeto está concluído e a licitação ocorrerá em breve.
Haverá, ainda, mudança nos balcões de distribuição, substituídos por bandejas de distribuição; criação de uma câmera fria para sobremesas e salada; implantação de um refeitório para os funcionários do RU, com capacidade para 72 lugares. O restaurante será totalmente climatizado.
Segundo Isabela Calado, com a dinamização dos serviços e a oferta de qualidade a demanda cresceu. “Fizemos adaptações na estrutura antiga, mas o produto final que temos hoje na infraestrutura do RU é quinze vezes maior que há de oito anos”, conta.
Saiba mais
O cardápio do Restaurante Universitário é elaborado semestralmente pela equipe de nutricionistas. “O objetivo do restaurante universitário é fornecer uma alimentação nutricional e balanceada. Segura no que tange a higiene. Uma alimentação de boa aparência e saborosa que promove saúde aos comensais, facilitando a cognição dos estudantes. Os discentes de instituições de outros estados, que visitam a UFMA, admiram a alimentação fornecida pelo nosso restaurante”, ressalta a nutricionista Isabela Calado.
Revisão: Charles Mendes
Lugar: Cidade Universitária do Bacanga
Fonte: Letícia Mourão
Última alteração em: 31/03/2015.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Convite - I Encontro das Comunidades Ameaçadas de Despejo Forçado da Ilha de São Luís - MA.



Convidamos para participação no I ENCONTRO DAS COMUNIDADES AMEAÇADAS DE DESPEJO FORÇADO DA ILHA.

Contexto: 70% das decisões judiciais de reintegração de posse do Maranhão estão nos 04 municípios da Grande Ilha (São José de Ribamar, Paço do Lumiar, São Luís e Raposa).

Serão discutidas estratégias de prevenção e enfrentamento aos despejos forçados.

Data: 28/03/2015 (sábado)

Horário: 09h às 16h

Local: Escola Municipal Manoela Valéria, comunidade Cajueiro - Vila Maranhão - São Luís.

Para quem for de ônibus, passagem (R$ 2,40):

Saída: 07h e 09h, do Terminal da Praia Grande (ônibus Cajueiro, Plataforma 1)

Retorno: 17h, saindo do Cajueiro para o Terminal Praia Grande.

FAVOR DIVULGAR

Informações:

Comissão Pastoral da Terra: 3222-4243

Rafael Silva: 98817-9474

D. Máxima: 98778-0368


S. Clóvis: 99148-8321.

terça-feira, 24 de março de 2015

São Luís. Rodoviários ameaçam entrar em greve amanhã. Risco de aumento da Passagem. PREPAREM O BOLSO!

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão (STTREMA), Gilson Coimbra, encaminhou ao presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), José Luiz Medeiros, ofício comunicando que os rodoviários vão entrar em greve a partir da 0h desta quarta-feira (25).



Leia mais aqui: 
http://gilbertoleda.com.br/2015/03/24/preparem-o-bolso-rodoviarios -ameacam-entrar-em-greve-amanha/

domingo, 22 de março de 2015

Agencia Brasil - Estudantes da Rede Municipal de São Luís ainda não terminaram aulas do ano letivo de 2014.

Ariane Póvoa
Alguns alunos da rede municipal de ensino de São Luís, no Maranhão, ainda não concluíram o ano letivo de 2014. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o calendário escolar passou por reestruturação devido à greve de professores realizada no ano passado.

A Secretaria informou, em nota, que várias escolas estão ainda em período de rematrícula para o ano letivo de 2015. Nesses casos, as aulas devem começar até o fim de abril. 

A nota indica ainda que também haverá atraso no calendário do ano letivo deste ano. As aulas devem ser concluídas até abril do ano que vem.

Procurada, a Secretaria de Comunicação Social do estado disse que não poderia fornecer a quantidade de alunos prejudicados, nem informar a porcentagem de escolas em atraso. 

Ainda segundo a Secretaria, devido à agenda de compromissos do secretário de Educação, Geraldo Castro, não seria possível conceder a entrevista solicitada pela reportagem.

Ônibus pega fogo no Terminal do São Cristóvão.

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Foto - http://gilbertoleda.com.br/2015/03/21/onibus-pega-fogo-no-terminal-do-sao-cristovao/

sábado, 21 de março de 2015

São Luís. Moradores do Bairro do Coroadinho interditam Principal via de acesso para a Vila dos Frades e Bom Jesus, a Rua da Mangueira devido as crateras existentes.

MEDIDA DRÁSTICA: BURACOS E INTERDIÇÃO

Foto - Facebook Coroadinho Geral.
Principal via para a Vila dos Frades e Bom Jesus, Rua da Mangueira está interditada; caminho para escolas e hospitais fica comprometido e ônibus também mudam itinerário.
Por causa dos buracos que tomam conta de toda a via, a situação da Rua da Mangueira, uma das principais que cortam o Coroadinho, ficou insustentável e agora segue interditada. Nenhum veículo está podendo passar pelo local e, inclusive os ônibus, estão impedidos de fazer seu percurso normal.

Foto - Facebook Coroadinho Geral.
A queda de um caminhão coletor de lixo em um dos centenas de buracos ao longo do trecho, foi a "gota d'água" para moradores isolarem o que restava da rua. A interdição foi feita na altura entre a Unidade Mista do Coroadinho e o ponto final dos coletivos Bom Jesus e Parque Timbira.

Foto - Facebook Coroadinho Geral.
Para fechar o tráfego, já comprometido pela buraqueira, eles usaram troncos, caixotes, uma mesa e até um sofá velho, espalhados numa parte estreita da rua. A medida é no intuito de forçar do poder público atenção urgente para a solução do problema.

Foto - Facebook Coroadinho Geral.
A Rua da Mangueira é caminho de acesso para várias localidades, feira e prédios públicos, como a Unidade de Segurança Comunitária (USC), Unidade Mista de Saúde, escolas Cepec, Dorilene Castro e Rubem Almeida.
A interdição já segue para o terceiro dia sem movimentação de veículos pesados, como é o caso dos ônibus que atendem a área.
Ninguém da Prefeitura ainda se manifestou sobre o assunto.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Câmara de São Luís discute Subprefeituras.

Os vereadores de São Luís estão preocupados sobre como e onde as subprefeituras irão funcionar, atender às necessidades públicas e executar suas ações na capital. Para tirarem dúvidas, um painel foi realizado nesta segunda-feira (16) na Câmara Municipal, por proposição do vereador Honorato Fernandes (PT). Durante o evento, o subprefeito do Centro Histórico, Fábio Carvalho, e o secretário de Governo da Prefeitura de São Luís, Lula Fylho, responderam às indagações. A reunião foi presidida pelo vereador Francisco Carvalho (PSL).
Câmara de São Luís discute Subprefeituras
Vereador Honorato Fernandes (PT).
A Lei 180, de 13 de setembro de 2004, estabelece a criação de sete subprefeituras. A primeira delas, que está funcionando experimentalmente, foi instalada na Praia Grande, neste ano, à rua da Palma, 53. Ela funciona pela manhã, de segunda a sexta-feira, com a função de recolher reivindicações de interesse público e encaminhar soluções.
Honorato Fernandes, ao justificar a realização do painel, lembrou que, pela lei, a subprefeitura do Centro abrange 23 bairros, mas sua regulamentação rebaixou a abrangência para 14 bairros e o subprefeito só reconhece onze. “O primeiro passo é colocar ordem e definir a real abrangência desta subprefeitura”, reclamou o vereador, acrescentando que nem o subprefeito Fábio, em exercício, foi nomeado ainda pelo prefeito Edivaldo Holanda.
Fernandes reclamou também que a Prefeitura seja parceira da Câmara nessa iniciativa, haja vista que os vereadores “temos contatos muito próximos com a população, temos informações reais das necessidades. Ele recebeu aplausos dos colegas pela reivindicação.
Por sua vez, a vereadora Rose Sales (PCdoB), frisou que até o momento não sabe onde funciona esta subprefeitura e muito menos quem é a equipe do subprefeito. “Sabemos que algumas intervenções foram feitas, como desapropriação de espaços. Queria saber como estão sendo relocadas estas pessoas que estão sendo retiradas destes locais”, indagou.
Já o vereador Fábio Câmara (PMDB) exibiu vídeo da campanha do prefeito Edivaldo Holanda, no qual fala da criação das subprefeituras e destaca a estrutura que será utilizada Ele ironizou: “Existe uma grande diferença entre o que foi prometido na campanha e, agora, o que está sendo feito. Não temos sequer o número certo de subprefeituras e nem onde funciona. O Legislativo municipal não pode ficar no escuro em relação a isso”, disse.
O subprefeito Fabio Henrique Carvalho respondeu que tem ouvido as pessoas e suas demandas, e acrescentou que as desapropriações são feitas mediante conversas com os proprietários. Ele adiantou que em 90 dias a Praia Grande terá sua principal praça revitalizada. “A partir de maio, a nossa meta é de dez em dez dias anunciar uma nova ação no Centro. Com a parceria com o Estado, poderemos trabalhar com maior estrutura e mostrar resultados concretos”, explicou Henrique.
Lula Fylho, secretário de Governo, disse aos vereadores que a cada dia buscará maior aproximação com o Legislativo e que as subprefeituras serão instaladas com transparência.  “A subprefeitura do Centro é o nosso modelo piloto. Estamos tomando todos os cuidados nesta montagem para que as demais já tenham um espelho bem sucedido”, disse.

quinta-feira, 5 de março de 2015

São Luís, tem mais de 15 dias que foi anunciada a "nova" frota de ônibus coletivos, porém até este momento nenhum tá circulando.

No ultimo dia 20 de fevereiro o SET (Sindicato das Empresas de Transporte) e o Prefeito Edvaldo Holanda apresentaram a imprensa e a população a "nova" frota de ônibus da Capital, composta de 124 ônibus

Passados mais de 15 dias nenhum destes ônibus estar a circular nos terminais de integração de transporte, que atendem a população de nossa Capital.

Segundo o Imirante a SMTT, não tem uma data definida para estes ônibus começarem a circular, pois ainda estão passando por um processo de vistoria e emplacamento, para só então poderem começar a ser usado no atendimento da população.

Enquanto isto ficamos nos terminais a esperar até por uma hora e quinze minutos para embarcar em um ônibus coletivo que faça o trajeto do Terminal Praia grande - Tibiri, o que nos obriga a ligar para o número da SMTT (98) 3214-1143 apresentar reclamação e só então um coletivo aparece.... Eita São Luís.

Leia mais na matéria abaixo: http://imirante.globo.com/oestadoma/noticias/2015/03/05/pagina284651.asp

segunda-feira, 2 de março de 2015

Prefeito Edvaldo Holanda determina a retirada das Bancas e Barracas da Praça João Lisboa.

Foto - Blog do Caio Hostílio.
Segundo falou o pessoal da Prefeitura: “Hoje iniciamos a retomada da Praça João Lisboa que, durante anos, encontrava-se completamente abandonada e invadida indevidamente”. 

Segundo a prefeitura, das 12 bancas e barracas que inviabilizam completamente o visual dos casarões dos Séculos passados, foram retiradas seis pela manhã, e no período da tarde serão retiradas mais três.

Foto - Blog do Caio Hostílio.
Sábado que vem, as autenticas e históricas bancas de revistas da Praça João Lisboa que segundo a Prefeitura são quatro somente, serão deslocadas para o espaço que fica atrás do abrigo da João Lisboa temporariamente, até que seja iniciada as obras de revitalização (no mês de maio) da Praça João Lisboa e todo Largo do Carmo.

Foto - Blog do Caio Hostílio.
As novas Bancas de Revista, vão se adequar a um padrão único, que passará pela autorização dos órgãos de Controle. “Estamos reordenando todo o Centro da Cidade pelo bem coletivo e não em detrimento de um ou outro”.

domingo, 1 de março de 2015

Dívida de empresas de ônibus com a Prefeitura Ultrapassa R$ 56 milhões de Reais.

Das 28 empresas que operam atualmente no sistema de transporte público coletivo de São Luís, 14 delas podem ficar fora do processo da licitação que deverá começar nos próximos noventa dias. 
A revelação foi feita na última terça-feira (24), pelo vereador Fábio Câmara (PMDB), que exerce a função de presidente da Comissão de Transporte da Câmara de São Luís (CMSL), durante audiência pública realizada na Casa que discutiu o processo de licitação para as empresas que desejam prestar serviços de transporte de passageiros na capital maranhense.
De acordo com Fábio Câmara, praticamente todas as empresas de ônibus que atuam no município possuem dívidas tributárias com a Fazenda Municipal – situação que impossibilita o ingresso delas no Edital de Licitação para o novo sistema.
Foto - Blog do http://www.marcelovieira.blog.br/politica/divida-de-empresas-de-onibus-com-a-prefeitura-de-sao-luis-ultrapassa-r-56-milhoes/
— O mais grave é que as empresas, mesmo com as dívidas tributárias milionárias, conseguiram se inscrever no pré-cadastro [realizado pela Prefeitura] para participar da licitação para prestar serviços de transporte de passageiros. 
Qual foi o mistério? Como elas conseguiram apresentar as certidões negativas que lhe dão garantias a participar da próxima etapa do processo, que consiste no recebimento do edital? — questionou o parlamentar num contundente pronunciamento na tribuna da Casa.
Ainda de acordo com o vereador, além das dívidas com a receita Municipal, as empresas que operam no sistema podem ficar impedidas de participar, simplesmente porque também não tem como apresentar as certidões negativas de débitos com as receitas Federal e Estadual, Previdência Social e outros órgãos.
— Nenhuma delas vem recolhendo seus impostos. Fui informado que a justificativa para a irregularidade está no argumento de que este tem sido o meio de sobrevivência dessas empresas, já que estão praticamente sem margem de lucro, com a defasagem das tarifas e o excesso de gratuidade, que beira a casa dos 23%, portanto, usam da ilegalidade para fazer caixa com o que deveria ser recolhido pelos órgãos públicos, — relatou.
O levantamento produzido pelo presidente da Comissão de Transporte apurou que a dívida total das empresas com o poder público municipal ultrapassa os R$ 56 milhões. O débito mais alto é da Gonçalves, com R$ 13,8 milhões reconhecido pela Fazenda. E o mais baixo é da Santa Clara, com pouco mais de R$ 1 mil reais.
AUMENTO DA PASSAGEM - Antes de encerrar seu pronunciamento, Fábio Câmara fez alguns questionamentos diretamente ao vice-presidente das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET), Gilson Neto, que participava da audiência pública. O líder da oposição na Casa perguntou se, por conta da situação deficitária das empresas, poderia levar a um aumento de tarifa na capital futuramente? O representante do SET se limitou apenas a responder que as empresas estavam passando por uma situação difícil. A resposta de Gilson a Câmara, abriu um novo questionamento do peemedebista.
— Eu não tenho dúvida que, por causa dos financiamentos com os novos ônibus e das dívidas tributarias das empresas, o que está por vir é um novo aumento nas tarifas e quem vai pagar a conta é o usuário de São Luís, — declarou o parlamentar.
SAIBA MAIS - Hoje o transporte público em São Luís é explorado por meio de um contrato firmado entre o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e a Prefeitura. Esse contrato, contudo, não prevê o saneamento financeiro do sistema, que passa por uma de suas maiores crises, com um déficit que já ultrapassa os R$ 60 milhões, somente no ano de 2014.
Por isso, e também por causa dos vários problemas existentes no sistema de transporte público em São Luís, a Promotoria do Consumidor ajuizou um termo de ajustamento de conduta (TAC) prevendo melhorias no sistema de transporte público de São Luís que foi assinado pela Prefeitura em 2010.
De lá para cá, o documento já teve três aditivos e apenas uma de suas cláusulas cumpridas parcialmente: a que fala a respeito da elaboração de um relatório com um raio-x do sistema. De resto, nada foi cumprido, inclusive o ponto considerado principal pela promotora Lítia Cavalcanti, titular da 2ª Promotoria de Defesa do Consumidor: a licitação do transporte público.

São Luís a Lei Municipal n° 5.501 de 2011 que cria uma política ”antibullying”, na rede municipal de ensino até hoje não foi implementada pela Prefeitura.

Vereador NATO
Em junho de 2010, a equipe de assessores do Vereador Nato, cumprindo sua determinação, trabalhou na elaboração de um projeto de lei, que após ser debatido com professores e simpatizantes das ações do nobre Parlamentar, o documento foi encaminhado para ser votado na Câmara de vereadores. O referido Projeto de Lei, Nº 118 de 2010. 
Tendo a seguinte Ementa: Dispõe sobre o desenvolvimento no âmbito municipal da política ”antibullying” por instituições de ensino e de educação infantil, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.

Após os tramites legais o mesmo foi sancionado pelo Prefeito de São Luís, transformando-se na Lei nº LEI Nº 5.501, DE 17 DE AGOSTO DE 2011. 

Segue a transcrição integral abaixo:

LEI Nº 5.501, DE 17 DE AGOSTO DE 2011.

Dispõe sobre o desenvolvimento no âmbito municipal da política ”antibullying” por instituições de ensino e de educação infantil, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.

O PREFEITO DE SÃO LUÍS, Estado do Maranhão.

Faço saber a todos os seus habitantes que a Câmara Municipal de São Luís decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. As instituições de ensino e de educação infantil, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, desenvolverão política “antibullying”, nos termos desta Lei.

Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se “bullying” qualquer prática de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, entre pares, que ocorra sem motivação evidente, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir
fisicamente, isolar, humilhar  ou ambos, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

§ 1º. Constituem práticas de “bullying”sempre que repetidas:

I – ameaças e agressões físicas como bater, socar, chutar, agarrar, empurrar;

II – submissão do outro, pela força, à condição humilhante;

III – furto, roubo, vandalismo e destruição proposital de bens alheios;

IV – extorsão e obtenção forçada de favores sexuais;

V – insultos ou atribuição de apelidos vergonhosos ou humilhantes;

VI – comentários racistas, homofóbicos ou intolerantes quanto às diferenças econômico-sociais, físicas, culturais, políticas, morais, religiosas, entre outras;

VII – exclusão ou isolamento proposital do outro, pela intriga e disseminação de boatos ou de informações que deponham contra a honra e a boa imagem das pessoas; e

VIII – envio de mensagens, fotos ou vídeos por meio de computador, celular ou assemelhado, bem como sua postagem em “blogs” ou “sites”, cujo conteúdo resulte em sofrimento psicológico a outrem.

§ 2º. O descrito no inc. VIII do § 1º deste artigo também é conhecido como “cyberbullying”.

Art. 3º. No âmbito de cada instituição a que se refere esta Lei, a política “antibullying” terá como objetivos:

I – reduzir a prática de violência dentro e fora das instituições de que trata esta Lei e melhorar o desempenho escolar;

II – promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito aos demais;

III – disseminar conhecimento sobre o fenômeno “bullying” nos meio de comunicação e nas instituições de que trata esta Lei, entre os responsáveis legais pelas crianças e adolescentes nela matriculados;

IV – identificar concretamente, em cada instituição de que trata esta Lei, a incidência e a natureza das práticas de “bullying”;

V – desenvolver planos locais para a prevenção e o combate às práticas de “bullying” nas instituições de que trata esta Lei;

VI – capacitar os docentes e as equipes pedagógicas para o diagnóstico do “bullying” e para o desenvolvimento de abordagens específicas de caráter preventivo;

VII – orientar as vítimas de “bullying” e seus familiares, oferecendo-lhes os necessários apoios técnico e psicológico, de modo a garantir a recuperação da autoestima das vítimas e a minimização dos eventuais prejuízos em seu desenvolvimento escolar;

VIII – orientar os agressores e seus familiares, a partir de levantamentos específicos, caso a caso, sobre os valores, as condições e as experiências prévias – dentro e fora das instituições de que trata esta Lei – correlacionadas à prática do “bullying”, de modo a conscientizá-los a respeito das conseqüências de seus atos e a garantir o compromisso dos agressores com um convívio respeitoso e solidário com seus pares;

IX – evitar tanto quanto possível a punição dos agressores, privilegiando mecanismos alternativos como, por exemplo, os “círculos restaurativos”, a fim de promover sua efetiva responsabilização e mudança de comportamento;

– envolver as famílias no processo de percepção, acompanhamento e formulação de soluções concretas; e

XI – incluir no regimento a política “antibullying” adequada ao âmbito de cada instituição.

Art. 4º. As instituições a que se refere esta Lei manterão histórico próprio das ocorrências de “bullying” em suas dependências, devidamente atualizado.

Parágrafo único. As ocorrências registradas deverão ser descritas em relatórios detalhados, contendo as providências tomadas em cada caso e os resultados alcançados, que deverão ser enviados periodicamente à Secretaria Municipal de Educação.

Art. 5º. Para fins de incentivo à política “antibullying”, o Município poderá contar com o apoio da sociedade civil e especialistas no tema ou entidade, realizando:

– seminários, palestras, debates;

II – a orientação aos pais, alunos e professores com cartilhas;

III – usar evidências científicas disponíveis na literatura especializada e nas experiências exitosas desenvolvidas em outros Países.

Art. 6º. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 7º. Na regulamentação desta Lei, serão estabelecidas as ações a serem desenvolvidas e os prazos a serem observados para a execução da política “antibullying”.

Art. 8°. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º. Revogam-se as disposições em contrário.

Mando portanto, a todos quanto o conhecimento da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contêm. A Secretaria Municipal de Governo a faça imprimir, publicar e correr.


PALÁCIO DE LA RAVARDIERE, EM SÃO LUIS, 17 DE AGOSTO DE 2011, 191° DA INDEPENDENCIA E 124° DA REPÚBLICA.


João Castelo Ribeiro Gonçalves
Prefeito.

(Originária do Projeto de Lei n° 118/2010, de autoria do Vereador José Raimundo Alves Sena – Nato)

Prefeitura de São Luís é destaque nacional na execução do programa Minha Casa, Minha Vida.

Até o momento, já foram contratadas 26.830 unidades habitacionais
Até o momento, já foram contratadas 26.830 unidades habitacionais.

A Prefeitura de São Luís participou esta semana, em Brasília, da oficina “Interface Minha Casa Minha Vida, um novo modelo para gerenciamento do programa”, por meio de representantes da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) e da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas). Outras 17 capitais do Brasil também participaram do encontro.
A Prefeitura se destacou no evento em função do número de contratações realizadas no Programa “Minha Casa, Minha Vida” para atendimento de famílias com renda de zero a três salários mínimos. Até o momento, já foram contratadas 26.830 unidades habitacionais.
“O volume de contratações realizadas pela Prefeitura de São Luís se deve à agilidade que temos durante o processo, uma das determinações do prefeito Edivaldo para nortear o programa e também a parceria entre Semurh e Semcas. A Habitação não tomou a frente do trabalho de forma isolada e nem a Assistência Social trabalhou sozinha. É um casamento que está dando certo”, pontuou Diogo Diniz Lima, secretário de Urbanismo e Habitação.
Segundo o secretário, o corpo de técnicos da Semurh que trabalham na contratação dos empreendimentos, ao contratar um empreendimento novo, tem olhar social mais apurado,o que significa que nenhum empreendimento é contratado sem que tenham equipamentos de educação, saúde, lazer.
No final do ano de 2014, a Prefeitura realizou o sorteio de endereço dos residenciais Ribeira, com três mil unidades, Santo Antônio com 720 unidades, e Luiz Bacelar, com 500 unidades, os quais serão entregues ainda no primeiro semestre 2015. Em dezembro de 2014, aconteceu também a entrega de 496 apartamentos dos Residenciais Piancó VII e VIII. Os residenciais Piancó de 1 a 6 estão em fase de obras, com previsão de entrega ainda em 2015.
Hoje, a Prefeitura trabalha na realização de mais um novo sorteio, com previsão para acontecer ainda neste semestre. “Nesta gestão, a Prefeitura está desempenhando o papel de amenizar o déficit habitacional em São Luís, garantindo o direito de cidadania às pessoas que aqui residem. Hoje temos o resultado positivo quando vamos aos empreendimentos e observamos famílias que antes residiam em moradias indignas, e passaram a ter a dignidade de ter seu apartamento, sua casa, sua habitação de forma salubre”, declarou Diogo Lima.