sexta-feira, 24 de julho de 2015

Vereadora Rose Sales classifica como desrespeitoso o trato da Prefeitura de São Luís para com as Escolas Comunitárias.



Durante a manhã de ontem e à tarde, até às 18h30, estive no MPE - Ministério Público Estadual junto com um grupo de lideranças comunitárias, e de representação da FUMBESMA e do Fórum das Entidades Comunitárias, reunindo com os Promotores: das Fundações – Dr. Tarcísio Bonfim, e da Educação – Dr. Paulo Avelar e Dra. Luciane Belo; sendo chamado um representante da SEMED.



O nosso TRABALHO ESTEVE CENTRADO NA GARANTIA DA CELEBRAÇÃO DOS CONVÊNIOS COM AS ESCOLAS COMUNITÁRIAS no que se refere aos recursos do FUNDEB, o que desde o início do ano apesar de tanto reivindicarmos a Prefeitura não garantiu a operacionalização, apesar de receber mensalmente o repasse por parte do governo federal, o que tem vulnerabilizado as crianças e trabalhadores dessas instituições.

Uma outra grave situação é o atraso dos recursos federais do PNAE e do PNAC às escolas comunitárias, de igual proporção de 10 a 11 meses, mesmo a Prefeitura também recebendo seus repasses mensalmente pelo MEC.

Ontem o que estava posto era a emergencial necessidade de serem celebrados os convênios até dia 24/07/15, nessa sexta-feira, antes de entrar no dia 27/07/15 em vigência a lei das organizações sociais de n° 13.019/14, o que impediria qualquer convênio direto sem chamada pública, perdendo as escolas comunitárias os recursos que já estão há meses nos cofres do município; onde as entidades estão normalmente atuando aguardando o convênio para o qual já são credenciadas. O QUE MAIS INDIGNA É QUE A PREFEITURA ESTAVA CALADA E FOI PRECISO TER O PROVIDENCIAL SEMINÁRIO DO 3º SETOR FEITO PELO MPE por meio das Promotorias acima citadas, a fim de que nós - as entidades e eu fôssemos surpreendidas com tal emergência.

A ação do MPE ao nosso lado foi determinante, mesmo após no final da manhã termos recebido a boa notícia de que a Presidência da República prorrogou a vigência da lei para janeiro de 2016. Mantivemos o enquadramento forte à SEMED para estabelecer cronograma de fechamento dos convênios.

A grande vitória parcial de ontem foi que a prefeitura teve que abrir a partir de hoje (23/07/15) o recebimento dos documentos das escolas comunitárias para efeito de celebração de convênio. o que vergonhosamente até o presente momento nunca teve a proatividade e seriedade em fazer.

Uma outra vitória é a reunião de trabalho para construção do acordo coletivo com os demais órgãos envolvidos que será realizada na próxima semana no mpe.

Parabéns ao dr. Paulo Avelar, ao dr. Tarcísio Bonfim e à dra. Luciane Belo pelo compromisso político com a educação de nossas crianças da camada popular!!

Nós, a vereadora Rose Sales, a Fumbesma, o fórum e as lideranças comunitárias, permaneceremos firmes na luta pelo respeito e a dignidade que têm direito as nossas crianças e trabalhadores das escolas comunitárias.


Texto de Rose Sales, publicado no facebook.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Prefeitura de São Luís ignora capacitação turística oferecida pelo Governo Federal.

CAPACITAÇÃO.  As cidades serão beneficiadas ainda este ano com a capacitação em áreas como hotelaria, agências de viagens e gastronomia.

Foto - Portal Federativo.
O governo federal vai oferecer cursos profissionalizantes em 214 municípios para impulsionar o setor de turismo. 
A oferta será por meio do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) Turismo e irá abranger as áreas da hotelaria, viagens, gastronomia e segurança.
O objetivo é qualificar a mão de obra nas cidades turísticas brasileiras. 
A divulgação das datas de pré-matrículas, números de vagas disponíveis e início das capacitações é responsabilidade dos órgãos municipais de turismo.
Para receber os cursos, os municípios firmaram acordo de cooperação técnica com o Ministério do Turismo.
Fomento na região Norte.  Uma novidade é que, este ano, o Pronatec Turismo aumentou a participação da região Norte no programa, com a inclusão, do estado do Amapá. Para 2016 a previsão é que Roraima e Acre também sejam contemplados.
A Prefeitura de São Luís, não foi escolhida nesta fase do referido programa. Confira a relação de município aqui .

domingo, 19 de julho de 2015

As 10 estratégias de manipulação da MÍDIA, que são usadas contra você.

O linguista e ativista Noam Chomsky elaborou a lista das “10 Estratégias de Manipulação” através da mídia.  

Fonte: Adital. 2011-2012.


1. A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado...; sem nenhum tempo para pensar.


2. CRIAR PROBLEMAS E DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Esse método também é denominado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.


3. A ESTRATÉGIA DA GRADUALIDADE.
Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.


4. A ESTRATÉGIA DE DIFERIR.
Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.


5. DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE FOSSEM MENORES DE IDADE.
A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? "Ae alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou ração também desprovida de um sentido crítico".


6. UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MAIS DO QUE A REFLEXÃO. 
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos...


7. MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE. 
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar.


8. ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE COM A MEDIOCRIDADE.
Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.


9. REFORÇAR A AUTOCULPABILIDADE.
Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!


10. CONHECER OS INDIVÍDUOS MELHOR DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem disfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Roseana Sarney diz que Ricardo Murad pode disputar a prefeitura de São Luís pelo PMDB.

O blog do diegoemir.com, trouxe com exclusividade esta notícia.

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Ao contrário do que foi divulgado pelo deputado estadual Roberto Costa (PMDB), que somente Roseana Sarney, Fábio Câmara e o próprio parlamentar seriam os nomes aptos para disputar o cargo de prefeito de São Luís em 2016 pelo partido, a ex-governadora informou que Ricardo Murad será incluído na discussão.
Por meio de contato telefônico, Roseana informou: “ainda estou a disposição do partido, mas eu acho que a gente vai colocar o nome do Ricardo (Murad), vamos aguardar as pesquisas, eu estou afim de ajudar”.
A informação pode ser um duro golpe em Roberto Costa que vem tentando de todas as formas afastar Ricardo Murad do PMDB. No entanto, a declaração pode ser uma tentativa também de segurar o ex-secretário no partido, uma vez que ele deseja assumir o comando do PTN e levar Andrea Murad e Aloisio Mendes.
Roseana falou que vem acompanhando a distância, o posicionamento do PMDB na Assembleia Legislativa, mas que quando é necessário os deputados se unem e lhe ajudam como no caso do requerimento da CPI da Saúde que nenhum parlamentar assinou. “Eu ainda não precisei do PMDB (na Assembleia), mas acho que quando precisar, vou ter os deputados unidos”. A ex-governadora ainda disse que a desunião se resume a questões domésticas.
A filha do ex-presidente Sarney ainda contou que não participará da Convenção do PMDB marcada para o dia 23 de julho em São Luís, pois estará em Brasília acompanhando sua mãe em um procedimento cirúrgico.
As declarações de Roseana colocam Ricardo Murad no jogo eleitoral de 2016 e o fortalecem internamente no PMDB.
Vale lembrar que a declaração de Roseana surge de forma de surpreendente, exatamente no mesmo dia que a CPI da Saúde teve seu requerimento lido na Assembleia Legislativa.

Como confiar numa candidata que não defende o pedido de socorro do povo?

Deputada Federal Eliziane Gama - PPS.
É impossível confiar numa candidata que silencia diante do caos em que o povo pede socorro para seus representantes.

A deputada federal Eliziane Gama não tem dito nada sobre o alto índice de violência crescente na capital maranhense.  

Não se ver um manifesto da parlamentar, nem mesmo uma cobrança por mais segurança para uma população que vive refém do medo até dentro de sua própria casa.

Eliziane quer ser prefeita de São Luís sem defender a principal reivindicação da população. 

Quer governar uma capital, sem lutar pela segurança do povo. Mas todo esse silêncio tem nome e sobrenome: Flávio Dino. É dele que ela teme. É dele que ela é incapaz de criticar a falta de segurança nas ruas de São Luís.

Eliziane Gama não reivindica mais e nem luta pelo direito da população, como vazia antes quando João Castelo era o prefeito e Roseana Sarney a governadora. Não há como confiar em alguém desse “naipe” para governar São Luís.

Matéria copiada do Blog do Luis Pablo, segue o Linkhttp://luispablo.com.br /politica/2015/07/como-confiar-numa-candidata-que-nao-defende-o-pedido-de-socorro-do-povo/

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Pré-Candidata à Prefeitura de São Luís, Rose Sales promoveu a Primeira Plenária Popular para discussão dos diretos da mulher.

Parlamentar municipalista foi aclamada por inúmeras pessoas que lotaram o auditório para demonstrar apoio à sua pré-candidatura.
 
Foi realizada na tarde da ultima sexta-feira (03) a primeira “Plenária Popular - Mulheres de Luta”, evento realizado pelo Diretório Municipal do Partido Progressista de São Luís, presidido pela Vereadora, contou com o apoio da Fundação Milton Campos do PP e com forte presença de mulheres de entidades representativas, e que visa discutir as várias problemáticas vividas pelas mulheres ludovicenses em várias instâncias. A Plenária aconteceu no Auditório Fernando Falcão, na Assembléia Legislativa do Maranhão e reuniu uma intensa participação popular.
 
No local os trabalhos foram iniciados pela Vereadora Rose Sales; tendo como palestrantes - Dra. Clay Lago, médica e viúva do ex-governador do Estado Jackson Lago e atual presidente do Instituto Jackson Lago; Dra. Meyre Ferreira, doutora em sociologia e professora da UFMA; Dora Fonseca, especialista em História da África, Mestra e Doutoranda em Sociologia e professora da UFMA - Codó; e Neide Carvallho, advogada e militante social.
 
O evento teve grande participação popular de várias entidades, como grupo de idosos, quebradeiras de coco, trabalhadoras rurais, costureiras, artesãs, comunidades terapêuticas, representantes das igrejas católicas e evangélicas da cidade, representante da FIEMA, de mulheres empresárias, superintendente da Fundação Palmares, líderes comunitários, grupos de apoio político da região metropolitana, representantes sindicais e de inúmeros movimentos sociais. Na oportunidade foram discutidos assuntos de grande cunho social referentes à mulherada de São Luís, como a violência sexual, o efetivo da Lei Maria da Penha, educação, saúde e mercado de trabalho.

De acordo com a Vereadora Rose Sales, "o objetivo da Plenária Popular Mulheres de Luta é iniciar um processo amplo e participativo de discussão com a população ludovicense sobre as suas inquietações, sonhos e negações de direitos, a fim de construirmos uma proposta sólida para uma eventual gestão progressista na capital. Iniciamos pela mulherada, que representa 53,9% da população e assim como os demais sujeitos da cidade estão esquecidas, sem políticas públicas de promoção social em todas as áreas. Estamos realizando uma ação responsável, a fim de pensar o resgate de São Luís com a força e a capacidade que o nosso povo têm, os grandes nomes e as experiências de fora serão sem dúvida acionados, mas primeiramente e acima de tudo será a grande massa e a nossa prata da casa que darão o tom e o formato da plataforma progressista que na hora certa teremos que nos comprometer."

Durante a Plenária foram apresentados alguns questionamentos pelos participantes às palestrantes sobre problemáticas sofridas pelas mulheres, “precisamos lutar também por uma deficiência enfrentada diariamente pelas mulheres, essa questão de competição no ambiente de trabalho, nós mulheres, temos capacidade física e mental de desempenhar a mesma função do homem no ambiente trabalhista, bem como ser chefe de setor”, destacou Lilia Sousa – doméstica.
 
O Deputado Estadual Wellington do Curso (PPS) parabenizou Rose Sales e  explanou sobre a determinação da mulher, o sofrimento diário que todas passam "existem mulheres valorosas e que diariamente estão no sol, debaixo de chuva visando garantir o sustento da família, essas são de fato, as mulheres que merecem o nosso respeito, que estão em situação de risco, passando necessidades, estão doentes e mesmo assim, estão lutando pela vida", destacou o parlamentar.

No evento ficou bastante consolidada a liderança e a credibilidade da Vereadora Rose Sales junto aos movimentos sociais, quando as mulheres elencaram ricas propostas e elogiaram o posicionamento da Vereadora em realizar a Plenária, bem como, declararam apoio à pré-candidata, “tenho certeza que ela (Rose Sales) está preparada para ser nossa prefeita, nossa cidade está esquecida, nosso povo está sofrendo a cada dia por falta de um governo limpo e sério, eu já conheço o trabalho dela como vereadora e sei que fará muito mais como prefeita”, frisou Helen Coutinho – participante.

                                    Davi Max
Assessor de Comunicação Vereadora Rose Sales 

                         992075771/ 999825298 

domingo, 5 de julho de 2015

Futura lei de responsabilidade educacional vai fixar padrões de qualidade, diz relator.

A futura lei de responsabilidade educacional vai fixar padrões de qualidade para a educação e punição para gestores públicos que descumpri-los. Os objetivos foram traçados pelo novo relator do projeto de lei (PL 7420/06), deputado Bacelar (PTN-BA).
A lei de responsabilidade educacional é uma exigência do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei 13.005/14), aprovado em 2014, e já deveria estar em vigor desde o mês passado.
Para fixar os futuros parâmetros de qualidade da educação, o relator já levantou o quadro atual do setor. Apesar do aumento nos investimentos e da melhora em alguns índices, Bacelar ainda constata uma situação de "caos" educacional. "Mais de 60% dos alunos não são alfabetizados até os oito anos, na rede pública; 4 milhões de brasileiros, entre 4 e 17 anos, estão fora da escola; 90% dos estudantes não conseguem, no ensino médio, ter os conhecimentos básicos de matemática. No Enem do ano passado, quase 530 mil alunos tiraram zero em redação. Esses dados mostram a crise da educação pública brasileira".
Na tentativa de reverter o quadro atual, a futura lei de responsabilidade educacional define padrões de qualidade relativos ao plano de carreira dos professores, ao currículo e à infraestrutura das escolas.
A ideia é ter parâmetros para a avaliação de resultados e eventual responsabilização dos gestores. Defensor do ensino integral em todo o País, Bacelar reconhece que essa é uma meta ainda distante diante da realidade de escolas que sequer conseguem garantir duas horas de aula a seus alunos.
O deputado citou a recente greve de professores estaduais de São Paulo para mostrar que as distorções no cumprimento da carga horária ideal não acontecem apenas nos rincões do País. "Isso é um instrumento que aumenta a desigualdade social porque o filho do rico, lá em São Paulo, não ficou um dia sem aula em 2015, enquanto o filho do trabalhador ficou 100 dias. Não recupera nunca".
Propostas em tramitação - Ao todo, 21 propostas tramitam em conjunto na Câmara sobre a responsabilidade educacional. Um texto alternativo (substitutivo) chegou a ser analisado, na legislatura passada, mas não foi votado na comissão especial.

InelegibilidadeBacelar poderá usar parte desse texto que já está pronto e que previa, entre outros pontos, inelegibilidade de quatro anos para governadores e prefeitos em caso de queda no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos estados e municípios. "Face ao impacto que a educação deficiente tem no quadro de desagregação e injustiça social na sociedade brasileira, eu acho que não avançar nos índices de educação é uma condição de inelegibilidade. Só assim, os planos e metas na área da educação sairão do papel para a realidade".

Bacelar explicou que essa punição não tem consenso na comissão especial e, mesmo que venha a ser adotada, ainda dependerá da apresentação de outra proposta (PLP) para alterar a atual lei das inelegibilidades (Lei Complementar 64/90).
Requerimentos aprovados - Na primeira reunião de trabalho da comissão especial, nesta quinta-feira, a comissão especial que analisa a proposta de lei de responsabilidade educacional aprovou vários requerimentos de audiência pública. Serão ouvidos:
- os ex-deputados Raquel Teixeira (autora do PL 7420/06) e Raul Henry, relator da comissão especial na legislatura passada; além de representantes do Ministério da Educação.

- representantes do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Secretários de Educação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais, da Confederação Nacional dos Municípios, da Frente Nacional dos Prefeitos, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), além entidades dos movimentos sociais e dos profissionais de educação.
Também será realizado seminário na Câmara Municipal de São Paulo, em data a ser definida.