domingo, 31 de outubro de 2021

25 pessoas suspeitas de serem assaltantes, morreram em operação policial na cidade de Varginha/MG.

 


Polícia afirma que os suspeitos integravam uma quadrilha especializada na modalidade de crime batizada de "novo cangaço". Nenhum policial ficou ferido na ação registrada na madrugada deste domingo (31), em Varginha.

Uma operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar de Minas Gerais resultou em um confronto que deixou 25 suspeitos mortos na zona rural de Varginha, no sul do estado. Segundo a polícia, os suspeitos integravam uma quadrilha especializada em assaltos à agência bancárias, modalidade de crime batizada de novo cangaço. Nenhum policial ficou ferido na ação. A operação foi confirmada, em nota, pelo Ministério da Justiça. 

“Posso adiantar que essa é a maior operação referente ao 'novo cangaço' no país. Muitos infratores fariam um roubo a banco, provavelmente na data de amanhã ou hoje, e foram surpreendidos pelo nosso serviço de inteligência integrado com a PRF. Foi uma ação conjunta que resultou na apreensão de um grande armamento, além de explosivos e coletes à prova de balas que eram utilizados por esses infratores”, disse a porta-voz da PM mineira, capitã Layla Brunela, de acordo com o jornal O Tempo.

Ainda conforme as autoridades, os suspeitos teriam sido socorridos pelos policiais, mas não resistiram aos ferimentos. Nas duas chácaras onde foram registradas os confrontos foram apreendidos pelo menos 10 fuzis, granadas, coletes à prova de balas, munição, veículos roubados, além de outros materiais utilizados na prática de assaltos. 

Leia a nota do Ministério da Justiça sobre o assunto:

"Ministério da Justiça e Segurança Pública

Polícia Rodoviária Federal 

Ocorrência em atendimento.

Ocorrência em andamento em Varginha/MG através de levantamento iniciado pela PRF.

Operação conjunta com o BOPE/MG.

Grande confronto com bando de criminosos do "novo cangaço".

Na primeira abordagem os criminosos que atacaram os policiais os PRFs e PMs e vieram a óbito totalizando 18 mortes, recuperado 10 fuzis, além de outras armas, munições, granadas, coletes, miguelitos (sendo levantado neste momento o arsenal) e 10 veículos roubados.

Em uma segunda chácara foi encontrado outra parte da quadrilha e neste local após intenso troca de tiros 7 criminosos vieram a óbito, sendo recuperado 03 armas longas ponto 50 e muitos explosivos.

link original: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/operacao-policial-deixa-25-pessoas-mortas-em-minas-gerais

Leia mais: https://www.otempo.com.br/cidades/varginha-policia-mata-25-criminosos-do-novo-cangaco-que-planejavam-assaltos-1.2563350 

 

sábado, 30 de outubro de 2021

Campanha pede anistia ao ativista Aldo dos Santos e assume defesa dos encarcerados injustamente pelo sistema judicial, no ABC paulista.

 


Uma campanha inédita que pretende atingir pessoas encarceradas pelo sistema prisional, sem condenação definitiva – e algumas até sem julgamento em primeira instância – foi lançada no sábado passado, dia (23/10), no ABC paulista, pelo Comitê em Defesa das Pessoas Encarceradas e Condenadas injustamente pelo Sistema Judicial Brasileiro.

A campanha tem como mote a defesa da anistia ao ex-vereador, professor e ativista político Aldo dos Santos, condenado em 2003 por fazer a defesa de trabalhadores do movimento dos sem teto, ocupantes de um terreno pertencente à Volkswagen, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e da ativista Camila Alves. Ambos foram condenados a suspensão dos direitos políticos e denunciam a perseguição que sofrem desde 2003.

No caso de Aldo, além da suspensão de direitos por cinco anos, foi condenado a uma multa que hoje chega a R$ 800 mil, o que, segundo os ativistas, representa uma “pena perpétua, uma espécie de pena de morte política, já que, como professor aposentado, Aldo jamais terá condições de cumprir a sentença”. Os advogados Horácio Neto, que o defendeu no processo, e Dojival Vieira, do Coletivo Cidadania, Antirracismo e Direitos Humanos, que analisam o caso a pedido dos ativistas do Comitê, consideram que a pena, além de não ter respeitado os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, “é impagável”, uma vez que, na condição de professor aposentado vivendo exclusivamente dos seus proventos, o ex-vereador jamais poderá cumprir a sentença.

Por conta da perseguição, Aldo, que teve confiscada uma poupança de R$ 20 mil que mantinha para despesas de emergência da família, e pedido de bloqueio de bens como um carro Celta ano 2003/2004, que usa para sua locomoção, passa por intenso sofrimento emocional por conta dos constrangimentos a que vem sendo submetido.

Sem direito ao devido processo legal

O Comitê, porém, pretende levantar não apenas estes, mas os casos dos encarcerados que estão presos e que não foram julgados, nem mesmo em primeira instância. No Manifesto lançado, os ativistas lembram os indicadores mais recentes que revelam ter o Brasil a terceira maior população carcerária do mundo, com 687.546 pessoas presas. Destas, 31,9% não tiveram julgamento, tendo sido negado a elas o direito ao devido processo legal, à presunção da inocência, ao contraditório e ampla defesa, princípios universalmente respeitados.

A campanha também lembrará que cerca de 70% das vítimas dos erros judiciais – inclusive, de reconhecimento fotográfico nas delegacias, são de pessoas pobres e negras. Segundo os membros do Comitê, a proposta é buscar junto aos advogados que acompanham o caso, uma saída jurídica e possíveis recursos e medidas junto ao Poder Judiciário, sem prejuízo do recurso às instâncias internacionais como a Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA. “Não há na Constituição brasileira, a previsão de pena de morte, nem física, nem política. Por isso, não se pode aceitar que, em pleno Estado Democrático de Direito, decisões judiciais violem o princípio da proporcionalidade e da razoabilidade para impor penas de multa civil, que se tornam perpétuas pela impossibilidade de serem pagas, em face das condições econômicas do sentenciado”, afirmam os advogados.

O ato de lançamento da campanha pelas redes sociais contou com a presença de personalidades, parlamentares, e lideranças de todo o país, ligadas a partidos políticos, coletivos jurídicos e movimentos sociais e dos trabalhadores sem teto. 

O Ato de lançamento da campanha em defesa dos encarcerados e condenados injustamente pelo sistema judicial brasileiro. Ocorreu no ultimo sábado, dia 23 de outubro, às 15h, no Facebook, no YouTube, na página e no canal do ABC da Luta.

Link original - Campanha lançada em SP quer anistia a Aldo e liberdade a todos os encarcerados sem condenação. https://www.afropress.com/campanha-lancada-em-sp-quer-anistia-a-aldo-e-liberdade-a-todos-os-encarcerados-sem-condenacao/

E republicada em https://esquerdaonline.com.br/2021/10/22/campanha-pede-anistia-ao-ativista-aldo-dos-santos-e-assume-defesa-dos-encarcerados-injustamente-pelo-sistema-judicial-no-abc-paulista/

Violência no Campo: Pistolagem volta assassinar camponês em Arari, na baixada maranhense.

A CSP Conlutas denuncia a crescente violência no campo sob o governo de Jair Bolsonaro e repudia mais um assassinato de camponês ocorrido na noite da sexta-feira (29). Confira a nota pública divulgada pelo movimento Fóruns e Redes da Cidadania
 
NOTA:
 
Os Fóruns e Redes de cidadania do Maranhão vem tornar pública sua mais profunda indignação e revolta, ao tempo que denuncia mais um duro golpe contra o povo camponês no Maranhão, o que fazemos da forma seguinte:
 
1 – Na noite de hoje, 29 de outubro de 2021, por voltas das 19h, dois pistoleiros, numa moto, mataram em frente a sua residência no Povoado Santo Antônio, zona rural de Arari, o camponês JOÃO DE DEUS MOREIRA RODRIGUES, conhecido como “Conzinhado”, 51 anos;

2 – No final do ano de 2020, já havíamos denunciado aqui, a tentativa de homicídio, sofrida por João de Deus Moreira Rodrigues, que resultou em inquérito até hoje parado na delegacia regional de Viana; [MA: Em meio a tentativas de assassinatos, camponeses não se intimidam e avançam. https: //anovademocracia.com.br/no-238/15165-ma-em-meio-a-tentativas-de-assassinatos-camponeses-nao-se-intimidam-e-avancam].

3 – Por diversas vezes também denunciamos os sucessivos assassinatos de camponeses na cidade de Arari. Nos últimos 2 anos já assassinaram 4 lavradores: Jucelino Fernandes, Wanderson de Jesus Fernandes, Antônio Gonçalo Diniz e agora o senhor João de Deus Moreira Rodrigues;
 
4 –As autoridades públicas têm plena ciência do grave conflito agrário no município de Arari, pois, as comunidades inúmeras vezes já denunciaram essa situação aos órgãos do estado, notadamente na Delegacia de Polícia, Ministério Público, ITERMA, INCRA, SEMA, SEDIHPOP, sem qualquer intervenção para solucionar o conflito;
 
5 – João de Deus Moreira Rodrigues, como muitos camponeses de Arari, após serem citados em boletins de ocorrência por grileiros, em ação deliberada das autoridades de Arari de criminalizar as lideranças sociais, responde a inquéritos policias e ações judiciais. Mas, não custa nada perguntar: Quantos latifundiários, grileiros de terras públicas em Arari respondem a um inquérito ou processo penal pelo crime de cercar terras públicas?
 
6 – O governo Flávio Dino tem as mãos manchadas de sangue camponês.
 
7 – Por fim, queremos dizer em alto e bom som que nada e ninguém, impedirá a vitória dos camponeses de ter os campos livres de cercas e ter terra para nela trabalhar e viver.
 
8 – Nosso pesar a todos os familiares de João de Deus Moreira Rodrigues e a todas as comunidades de Arari, por essa grande perda!
 
Abaixo as cercas, campos livres!
 
Povo unido e organizado luta e vence.
 
Fóruns e Redes de Cidadania do Maranhão.
 
Maranhão, 29 de outubro de 2021.

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Está valendo a proibição de voto de inadimplentes nas eleições da OAB no Rio de Janeiro.

Para desembargador do TRF da 2ª região, não é razoável que o Judiciário determine que o advogado inadimplente possa votar nas eleições da OAB.

Este conteúdo pode ser compartilhado na íntegra desde que, obrigatoriamente, seja citado o link: https://www.migalhas.com.br/quentes/353744/rj-volta-valer-proibicao-de-voto-de-inadimplentes-nas-eleicoes-da-oab

O desembargador Reis Friede, do TRF da 2ª região, fez voltar a valer norma que impede advogados inadimplentes com a Ordem do Rio de participarem das eleições, que acontecerão no próximo mês.

O magistrado atendeu ao pedido da Seccional do RJ que interpôs recurso contra decisão do juiz Federal Sérgio Bocayuva Tavares de Oliveira Dias. Na última semana, ele havia deferido liminar para garantir o direito de voto dos advogados e advogadas que estivessem inadimplentes. Naquela decisão, o juiz entendeu que o Estatuto da OAB não previa esse impedimento.

Advogado adimplente

O desembargador observou que o regulamento geral do Estatuto da Advocacia e da OAB prevê no § 1º do art. 134 que o advogado, para votar, precisa apresentar identidade funcional e comprovante de quitação com a OAB.

No mesmo sentido, o magistrado verificou que o provimento 146/11, do Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB, dispôs que o corpo eleitoral se compõe dos advogados adimplentes com o pagamento das anuidades.

O desembargador, então, concluiu: "percebe-se que, pelo menos em princípio, a condição de que o advogado esteja adimplente para exercer seu direito de votação é imposição que se sustenta pelo poder regulamentar conferido à instituição pelo Estatuto da OAB".

Em suma, para o magistrado, não se mostra razoável, "pelo menos à primeira vista", que o Judiciário determine que o advogado inadimplente possa votar nas eleições da OAB.

Processo: 5015140-59.2021.4.02.0000

Leia a decisão https://www.migalhas.com.br/arquivos/2021/10/AB5ED000890DA9_rj-eleicoes.pdf.

Este conteúdo pode ser compartilhado na íntegra desde que, obrigatoriamente, seja citado o link: https://www.migalhas.com.br/quentes/353744/rj-volta-valer-proibicao-de-voto-de-inadimplentes-nas-eleicoes-da-oab

terça-feira, 26 de outubro de 2021

20 anos de cartel: MPF processa empresas de cimento por prejuízo bilionário à sociedade.

Em um grande acordo ilegal, companhias combinavam preços superfaturados, dividiam o mercado entre si e criavam barreiras à livre concorrência.

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra seis das principais empresas brasileiras do ramo de cimento e concreto que, por cerca de 20 anos, integraram um cartel para fixação de preços superfaturados. Estima-se que o grupo tenha lucrado R$ 28,9 bilhões entre 1987 e 2007, por meio de condutas ilícitas para eliminar a livre concorrência no setor e garantir o sobrepreço acordado entre os envolvidos. Também são alvos da ação seis gestores das empresas processadas e três associações de classe que atuaram no esquema. O MPF pede que os 15 réus sejam condenados a pagar, de forma conjunta, o valor referente aos prejuízos econômicos gerados pelo cartel, além de, pelo menos R$ 10 bilhões pelo dano moral coletivo imposto à sociedade.

O esquema era formado pelas empresas Votorantim Cimentos S.A., Itabira Agro Industrial S.A., Cimpor Cimentos do Brasil Ltda., InterCement Brasil S.A., Holcim do Brasil S.A. e Companhia de Cimento Itambé. Participavam, ainda, do cartel a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), entidades que intermediavam e facilitavam a adoção das condutas anticompetitivas.

As irregularidades foram investigadas desde 2006 pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), num processo que culminou, em 2014, com a condenação dos envolvidos por formação de cartel. Segundo apurado, as empresas cartelizadas trocavam informações, para fixar e controlar os preços do cimento e do concreto em diversas regiões do país, operando um sobrepreço estimado em 20% sobre o valor corrente no mercado. As participantes eram constantemente monitoradas, para que se mantivessem alinhadas com os acordos firmados pelo grupo.

De acordo com a antiga Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, o cartel de cimentos e concreto atuou em todo território nacional, alcançando uma participação de mercado de aproximadamente 85%, variando de estado para estado. “Há provas de que as empresas compartilhavam tabela de valores usada como referência em cada região. Esse preço seria seguido por todas: quando uma reajustava o preço, as outras aumentavam na mesma proporção”, explica a ação do MPF.

Além de combinar o quanto seria cobrado, elas fixavam as quantidades de cimento a serem produzidas, a fim de regular a oferta e manter as participações de mercado nos níveis acordados pelo grupo. Identificou-se, também, a criação de barreiras à entrada de novos concorrentes no mercado de concreto, visando à exclusão de competidores. Para isso, os grandes grupos cimenteiros cobravam pelo cimento “preços impraticáveis” às concreteiras que não integravam o cartel. Entre as outras condutas ilícitas praticadas, estavam a divisão regional do mercado e a alocação combinada de clientes, por meio da partilha de obras entre os membros do esquema.

Prejuízos – Calcula-se que o grupo tenha embolsado R$ 1,4 bilhão em um ano, considerando o preço médio da tonelada de cimento e o superfaturamento de 20%, em valores à data do julgamento pelo Cade, em 2014. Ao longo de 20 anos de existência do cartel, os danos materiais chegariam a R$ 28,9 bilhões.

Para se ter uma ideia dos prejuízos à sociedade, pode-se tomar como exemplo mínimo o impacto sofrido pelo programa governamental “Minha Casa, Minha Vida”, que, até 2016, havia gasto R$ 134,5 bilhões para construir 2,1 milhões de casas populares. “Desse total, cerca de R$ 10 bilhões foram gastos com cimento. Ou seja, somente nesse caso, o dano aos cofres públicos ficou em R$ 2 bilhões, considerando o superfaturamento de 20%, o que permitiria construir mais de 50 mil casas populares”, ressalta a procuradora da República Karen Louise Kahn, autora da ação.

Para ressarcir os prejuízos materiais causados pelo esquema, o Ministério Público Federal pleiteia, como pedido principal, que os réus sejam condenados a pagarem, pelo menos, R$ 28,9 bilhões em dano econômico-financeiro. De forma subsidiária, o MPF pede o pagamento de no mínimo R$ 7,7 bilhões – estimativa que considera o sobrepreço mínimo de 2,7% apurado em análise pericial preliminar, que tomou como base a diferença entre os preços do cimento operados pelo cartel entre 1994 e 2004. A ação demanda, ainda, que os envolvidos sejam proibidos de firmarem contratos com instituições financeiras oficiais e de participarem de licitações para a realização de obras e serviços e concessão de serviços públicos por, pelo menos, cinco anos.

O número da ação civil pública é 5030542-89.2021.4.03.6100. Para consultar a tramitação na 10ª Vara Cível Federal de São Paulo, acesse o site da Justiça Federal.

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em São Paulo
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Informações à imprensa:
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 Link - http://www.mpf.mp.br/sp/sala-de-imprensa/noticias-sp/20-anos-de-cartel-mpf-processa-empresas-de-cimento-por-prejuizo-bilionario-a-sociedade

26 de outubro - Hoje se comemora o Dia Nacional de luta pela Tarifa Zero no Transporte Publico e o Dia do Trabalhador na Construção Civil.

26 de Outubro comemora-se o Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre, por um Brasil Sem Catracas.

Movimento Passe Livre (MPL) é um movimento social autônomo, apartidário, horizontal e independente, que luta por um transporte público de verdade, gratuito para o conjunto da população e fora da iniciativa privada.

MPL é um grupo de pessoas comuns que se juntam há quase vinte anos  para discutir e lutar por outro projeto de transporte para as cidades. Estamos presentes em várias cidades do Brasil e lutamos pela democratização efetiva do acesso ao espaço urbano e seus serviços a partir da Tarifa Zero!

MPL foi batizado na Plenária Nacional pelo Passe Livre, em janeiro de 2005, em Porto Alegre. mas sei anos antes disso, já existia a Campanha pelo Passe Livre em Florianópolis. Fatos históricos importantes na origem e na atuação do MPL são a Revolta do Buzu (Salvador, 2003) e as Revoltas da Catraca (Florianópolis, 2004 e 2005).

Nossa disposição é de Frente Única, mas com os setores reconhecidamente dispostos à luta pela Tarifa Zero dentro das nossas perspectivas estratégicas. Os documentos assinados pelo Movimento devem conter o nome Movimento Passe Livre, evitando, assim, as disputas de projeção de partidos, entidades e organizações.

Os princípios constitutivos do MPL serão definidos somente pelo método do consenso. Nas deliberações não referentes a princípios, deve-se buscar propostas consensuais, na impossibilidade, deve-se ter previsto o recurso à votação.

Pra celebrar essa luta e lembrar que só com a nossa organização coletiva podemos conseguir um transporte de qualidade pra toda a população, o 26 de outubro é o dia nacional de luta por Tarifa Zero!

E esse ano, o 26/10 faz parte da nossa Campanha Nacional, que já está acontecendo há um mês, com lives, materiais e texos que mostram a urgência e a viabilidade de zerar a tarifa dos transportes.

Nesta data de 26 de outubro também se comemora o Dia do Trabalhador da Construção Civil é celebrado anualmente em 26 de outubro.

Esta data homenageia todos os profissionais ligados direta ou indiretamente ao ramo da Construção Civil. Existem várias profissões envolvidas na construção civil.

A construção civil é uma área de intensivo crescimento no Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por este motivo, devemos lembrar e prestar homenagem ao empenho e dedicação dos profissionais responsáveis por colaborar com o desenvolvimento econômico e estrutural do país.

Por norma, nesta data os profissionais da construção civil tiram o dia de folga, de acordo com a política da empresa em que os trabalhadores exercem as suas atividades.

Origem do Dia do Trabalhador da Construção Civil

O Dia do Trabalhador da Construção Civil é comemorado em outubro em homenagem a São Judas Tadeu, o padroeiro religioso da profissão.

No entanto, de acordo com decisão tomada por entidades representantes da categoria profissional, o Dia do Trabalhador da Construção Civil é celebrado dois dias antes do dia de São Judas Tadeu, que é no dia 28 de outubro, data da sua morte.

Link: http://revistageralbahia.com.br/2021/10/26/26-de-outubro-dia-do-trabalhador-da-construcao-civil-dia-nacional-de-luta-pelo-passe-livre/

domingo, 24 de outubro de 2021

Número de suicídios no Brasil e no mundo é preocupante, diz psiquiatra.

Segundo médico ouvido por grupo de trabalho, a cada 45 minutos acontece uma morte por suicídio no Brasil.

O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados destinado ao estudo sobre o aumento de suicídio, automutilação e problemas psicológicos entre os jovens brasileiros promoveu na ultima quarta-feira (20) sua primeira audiência pública. 

O psiquiatra Humberto Müller, de Rondônia, apresentou dados sobre o suicídio no Brasil e no mundo. Ele disse que acontecem 16 milhões de tentativas por ano no mundo. “No Brasil, acontece uma morte por suicídio a cada 45 minutos, mas para cada morte temos outras 20 tentativas. Os números são altos e preocupantes”, explicou.

Müller também chamou a atenção para o aumento nos casos de depressão e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) entre crianças e adolescente. Segundo ele, “4% dos adolescentes brasileiros apresentam sinais depressivos e 1 a cada 4 crianças já apresentou indícios da doença”.

Ele disse que os números de Centros de Atenção Psicossocial são insuficientes para o atendimento de todos. “Em Rondônia, temos apenas um CAPS I (centro especializado no atendimento infanto-juvenil). Os números são muito pequenos pela magnitude dos problemas”, afirmou.

Posvenção - A psicóloga Fabiola Ruzzante Fernandes ressaltou a necessidade de criar um plano de pósvenção, que é o conjunto de ações para promoção do cuidado prestado aos sobreviventes enlutados por um suicídio, para evitar que novas tentativas aconteçam no mesmo núcleo familiar ou escolar.

“É muito importante ter um plano consolidado de pósvenção, uma política pública nacional. Quando uma família vivencia uma perda por suicídio ela fica totalmente desorganizada, buscando constantemente pelo motivo, se culpando. É uma situação extremamente dolorosa que precisa de cuidados, pois há riscos de termos dentro desse mesmo grupo outras tentativas”, destacou.

A audiência foi proposta pela deputada Jaqueline Cassol (PP-RO), relatora do grupo de trabalho.

NOTA - quem desejar assistir ao vídeo integral da audiência pública, basta acessar o link - https://www.camara.leg.br/evento-legislativo/63567 

Da assessoria de imprensa do grupo de trabalho.

Edição – Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

link - https://www.camara.leg.br/noticias/818779-numero-de-suicidios-no-brasil-e-no-mundo-e-preocupante-diz-psiquiatra/